Impacto Surpreendente: Nubank Supera Itaú com Alta de R$ 113,5 Bilhões em 2024!
2025-01-06
Autor: Mariana
O ano de 2024 ficará marcado como um ponto de virada na história do setor bancário brasileiro, com o Nubank conquistando o título de banco mais valioso da América Latina. Após uma trajetória de sucesso, o "roxinho" encerrou 2024 com uma avaliação impressionante de US$ 49,375 bilhões, equivalente a cerca de R$ 305,745 bilhões, um ganho estrondoso de R$ 113,5 bilhões. Contudo, essa ascensão foi parcialmente impulsionada pela valorização expressiva de mais de 27% do dólar em relação ao real no último ano.
Em contraste, o Itaú viu sua avaliação despencar para US$ 281,768 bilhões, resultando em uma perda significativa de R$ 25,654 bilhões. Esses dados foram analisados por Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria. O cenário dos grandes bancos brasileiros evidencia que o Bradesco também enfrentou dificuldades, registrando uma perda de R$ 57,461 bilhões, seguido pelo BTG com uma redução de R$ 41,622 bilhões, Santander com R$ 30,810 bilhões e Banco do Brasil com R$ 20,110 bilhões a menos em seus valores de mercado.
O Nubank não apenas ultrapassou o Itaú em maio, mas, em outubro, suas ações alcançaram um pico histórico, valendo mais de US$ 74 bilhões. Contudo, a ascensão foi interrompida em novembro, quando o banco apresentou seu balanço do terceiro trimestre: mesmo com lucros acima das expectativas, os crescentes índices de inadimplência despertaram preocupações. Além disso, várias corretoras rebaixaram suas recomendações para as ações do Nubank, sinalizando um período de instabilidade.
Por outro lado, o Itaú, apesar de um desempenho robusto no ano anterior, incluindo o pagamento de dividendos extraordinários de R$ 11 bilhões, teve que lidar com incertezas na economia brasileira. Sendo uma das ações de maior peso no Ibovespa, o desempenho do Itaú reflete as percepções do mercado sobre o país.
Uma comparação importante entre os bancos é feita com base em seus ativos totais. Neste aspecto, o Itaú permanece em uma posição dominante, com ativos avaliados em R$ 2,695 trilhões no terceiro trimestre. Na sequência, estão Banco do Brasil (R$ 2,442 trilhões), Caixa (R$ 1,982 trilhão), Bradesco (R$ 1,686 trilhão), Santander (R$ 1,311 trilhão), BNDES (R$ 807,1 bilhões), BTG (R$ 588,6 bilhões), Safra (R$ 309,6 bilhões) e XP (R$ 251,7 bilhões). O Nubank, com R$ 219,2 bilhões em ativos, representa apenas 8,1% do tamanho do Itaú.
Diante desse panorama, a questão que fica é: qual será o futuro do Nubank e do Itaú em um cenário financeiro cada vez mais competitivo e volátil? O mercado aguarda ansiosamente pelos próximos passos das duas instituições financeiras.