
Incrível! Vespa pré-histórica em âmbar revela estratégia de reprodução de filme de terror
2025-03-29
Autor: Mariana
Cientistas estão perplexos com a descoberta de uma vespa fossilizada em âmbar, datada de impressionantes 99 milhões de anos, que perdeu a batalha contra a adaptação científica! A nova espécie, batizada de Sirenobethylus charybdis, foi encontrada em Myanmar e possui uma estrutura abdominal peculiar que inicialmente foi confundida com uma simples bolha de ar. Mas não se deixe enganar: essa estrutura era, na verdade, uma armadilha mortal para capturar suas presas!
O mais intrigante é que a parte traseira do abdômen dessa vespa se assemelha a uma planta carnívora famosa: a dioneia, também conhecida como 'apanha-moscas'. Assim como a planta que fecha suas folhas rapidamente quando uma presa se aproxima, a vespa pré-histórica usava essa parte móvel do corpo como um mecanismo de captura de insetos voadores, de tamanho semelhante ao dela.
Pesquisas apontam que a intenção não era simplesmente eliminar as presas, mas usá-las como incubadoras involuntárias para seus ovos. Isso mesmo! Avestruz! A vespa injetava seus ovos dentro do corpo do inseto capturado, apenas para liberá-lo logo em seguida. A reviravolta de dar inveja a qualquer enredo de ficção científica foi revelada quando as larvas se alimentavam do hospedeiro até, tragicamente, lhe causar a morte após um período de desenvolvimento.
Esse fascinante comportamento de parasitismo, onde a presa sobrevive por um tempo limitado enquanto serve ao propósito reprodutivo da vespa, é similar ao que vemos em algumas espécies modernas, como as vespas-cuco que adotam um comportamento de 'cavalo de Troia' ao colocar seus ovos nos ninhos de outras vespas.
O coautor da pesquisa, Lars Vilhelmsen, um verdadeiro guru das vespas do Museu de História Natural da Dinamarca, deixou claro que, embora não possamos saber exatamente como vivia essa criatura de 100 milhões de anos, a comparação com as vespas atuais lança luz sobre os comportamentos dessa espécie antiga.
“Não encontramos um análogo exato entre os insetos, então tivemos que olhar para o reino vegetal, especialmente a dioneia, para encontrar algo que lembrasse essa fascinante estrutura,” explicou. Este achado não só reescreve o livro da biologia evolutiva, mas também nos faz ponderar sobre as estratégias de sobrevivência que as criaturas do passado poderiam ter adotado e como elas se comparam com as que existem no mundo moderno.