Investigação revela que norovírus não está presente na água potável de Praia Grande e Guarujá; origem do surto ainda é um mistério
2025-01-14
Autor: Lucas
Uma preocupação crescente com a virose no litoral paulista levou a Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo (SES) a realizar uma investigação aprofundada. As amostras de água potável coletadas em Praia Grande e Guarujá não apresentaram traços do temido norovírus, responsável por surtos de gastroenterocolite. Contudo, a origem desse surto ainda permanece sem resposta.
Surpreendentemente, as análises também não revelaram a presença de outros vírus patogênicos, o que aumenta a inquietação sobre a causa do surto que vem atingindo a população local.
O norovírus é conhecido por sua alta infectividade e é transmitido por meio da ingestão de partículas contaminadas nas fezes. Os sintomas típicos incluem diarreia, náuseas, dor de cabeça e febre baixa, que podem persistir por até três dias. As orientações médicas indicam que o tratamento mais eficaz envolve hidratação e repouso, mas muitos pacientes relatam debates sobre o uso de medicamentos para alívio.
Um ponto fundamental é que a confirmação da presença do norovírus na Baixada Santista foi feita pela análise de amostras de fezes, realizadas pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL), o que indica o potencial de transmissão entre os indivíduos.
Para abordar a situação, a Secretaria da Saúde organizou reuniões técnicas com secretários municipais e representantes das vigilâncias epidemiológicas de todas as cidades da região afetada. Discutiram-se estratégias de resposta e os protocolos que precisam ser seguidos para garantir a saúde da população e melhorar a coleta de amostras tanto humanas quanto de água.
A coordenadora de Controle de Doenças, Regiane de Paula, afirmou em nota: "Estamos em conjunto com a CETESB, SABESP e os municípios investigando a origem desta infecção. É essencial que se adotem protocolos rigorosos para evitar novas contaminações."
Além disso, é importante lembrar que o norovírus pode ser contraído por meio do consumo de alimentos contaminados, ingestão de água poluída ou mesmo pelo contato direto com uma pessoa infectada. A vigilância continua fundamental, especialmente com a chegada do verão, temporada em que as praias são mais frequentadas.
Enquanto isso, a população deve permanecer atenta aos sintomas e buscar orientação médica ao primeiro sinal de mal-estar, já que a automedicação pode não ser uma solução segura sem a orientação de um profissional de saúde.