Em um cenário crescente de tensão no Oriente Médio, o governo iraniano fez um firme alerta ao secretário-geral da ONU, António Guterres. Em conversa realizada na última quarta-feira (16), o chanceler iraniano, Abbas Araqchi, declarou que o Irã está totalmente preparado para uma resposta "decisiva", que Israel lamentará, caso haja um ataque por parte do país.

Essa declaração ocorre em meio a um aumento nas hostilidades entre Irã e Israel, desencadeadas por um recente ataque aéreo israelense que resultou na morte de importantes figuras militares iranianas e de aliados. Em um ato de retaliação, o Irã disparou quase 200 mísseis em direção a Israel no dia 1º de outubro de 2024, em resposta ao assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, e do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, por sua vez, prometeu uma resposta "mortal, precisa e surpreendente" aos ataques iranianos, intensificando ainda mais a já volátil situação regional.

Na conversa com Guterres, Araqchi enfatizou a importância de que as Nações Unidas intervenham para acabar com os "crimes e agressões" do regime israelense e reitere a necessidade de um aumento na ajuda humanitária a Gaza e ao Líbano. Ele também aproveitou para solicitar que Israel retire quaisquer "obstáculos" à distribuição de ajuda humanitária na região.

Recentemente, Araqchi realizou uma visita a vários países do Oriente Médio, incluindo Líbano, Síria, Arábia Saudita, Catar, Iraque e Omã, tentando reduzir as tensões na região. A visita é vista como um esforço do Irã para solidificar sua posição e alianças estratégicas contra as ameaças percebidas de Israel.

Como a situação continua evoluindo rapidamente, o mundo observa com atenção como as potências regionais irão agir. Estaria o Irã realmente pronto para um confronto? E o que este conflito poderá significar para a estabilidade do Oriente Médio? Fique atento para mais atualizações sobre este tema crucial.