Nação

Irmã do 'kid preto' tenta burlar segurança com panetone e provoca suspensão de visitas; entenda tudo!

2024-12-31

Autor: Lucas

O tenente-coronel Rodrigo Bezerra de Azevedo, também conhecido como 'kid preto', está no centro de uma polêmica após a sua irmã, Dhebora Bezerra de Azevedo, tentar entrar no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB) com um panetone que escondia equipamentos eletrônicos. Desde então, seu direito a visitas foi suspenso pelo Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A defesa de Azevedo argumenta que a suspensão das visitas foi um ato injusto, considerando que foi realizada exclusivamente pela irmã, que se apresentou desacompanhada de outros familiares. Os advogados pedem que somente Dhebora seja punida, permitindo que os outros familiares continuem a visitar o tenente-coronel.

Em um episódio curioso, no dia 28 de dezembro, durante uma rotina de segurança que incluía um detector de metais, um alerta foi acionado ao passar a caixa de panetone pela fiscalização. Isso levou os militares a interrogarem Dhebora, que alegou que a caixa continha apenas um fone de ouvido. Ao abrir o recipiente, os militares encontraram não só o fone, mas também um cabo USB e um cartão de memória, itens que foram apreendidos e estão sob custódia do pelotão.

O Comando Militar decidiu então suspender as visitas de Dhebora ao irmão, e Moraes seguiu o mesmo caminho, estendendo a proibição a todos os outros familiares, levando a defesa a apelar contra a decisão.

Rodrigo Bezerra de Azevedo é alvo de um inquérito por suposta participação em um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o próprio ministro Alexandre de Moraes. Durante seu depoimento à Polícia Federal, ele negou envolvimento e afirmou que estava comemorando seu aniversário em Goiânia no dia em que o plano foi supostamente elaborado. As investigações indicam que um grupo criminoso estava tramando um golpe de Estado na tentativa de impedir a posse do então presidente eleito.

No dia 15 de dezembro de 2022, várias movimentações suspeitas foram rastreadas, ligando Azevedo e outros envolvidos a locais estratégicos em Brasília. Esses indivíduos tinham como alvo o ministros do STF e o vice-presidente Geraldo Alckmin, conforme parte do plano denominado 'Punhal Verde e Amarelo'.

A operação policial que resultou nas prisões e investigações foi denominada ‘Contragolpe’ e mostra a gravidade da situação que envolve uma possível conspiração com ramificações profundas dentro das forças de segurança. Os desdobramentos desses eventos continuam a ser acompanhados de perto, e a defesa de Azevedo certamente tentará reverter as recentes decisões judiciais.