O Exército de Israel anunciou neste sábado, dia 5, que eliminou 440 membros do Hezbollah em uma série de operações militares que incluíram bombardeios aéreos e ações terrestres. As ofensivas foram concentradas nos subúrbios do sul de Beirute e em campos de refugiados na região. Além disso, as forças israelenses relataram a morte de dois oficiais de alta patente do Hamas no Líbano, o que agrava ainda mais o cenário de violência na área.

Segundo informações de autoridades libanesas, o conflito já causou a morte de aproximadamente 1,4 mil libaneses, englobando tanto civis quanto combatentes do Hezbollah, e forçou cerca de 1,2 milhão de pessoas a deixarem suas casas em menos de duas semanas. A crise humanitária gerada pela escalada do conflito tem suscitado preocupações internacionais, com diversas organizações pedindo um cessar-fogo imediato para permitir a assistência humanitária.

O sul do Líbano, conhecido por sua forte presença do Hezbollah, foi intensamente bombardeado após o início dos disparos de foguetes contra Israel, que aumentaram significativamente após o ataque do Hamas em 7 de outubro. Neste último sábado, o Hezbollah foi responsável por cerca de 90 lançamentos de projéteis em direção a Israel, embora a maioria tenha sido interceptada pelas defesas antimísseis israelenses.

Em uma declaração à imprensa, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou que o país tem tanto o dever quanto o direito de se proteger e retaliar contra os ataques recebidos. A situação continua a se deteriorar, com os líderes mundiais instando por um diálogo urgente para tentar restabelecer a paz na região.

A guerra entre Israel e Hezbollah não é algo novo, mas o recente aumento das hostilidades levantou temores de uma escalada ainda maior, com potenciais consequências devastadoras para a população civil. A comunidade internacional observa atentamente, temendo que o conflito se expanda para mais países da região, exacerbando ainda mais a crise humanitária já em andamento.