Israel está em estado de alerta máximo diante de rumores crescentes sobre um ataque iminente por parte do Irã. O ministro da Defesa, Yoav Gallant, rejeitou as alegações de que os bombardeios de mísseis iranianos tenham afetado as capacidades da Força Aérea israelense, afirmando que ‘nenhum esquadrão ou avião foi danificado’. Entretanto, ao menos três bases foram atingidas, incluindo a estratégi ca Nevatim, mas os danos foram considerados ‘localizados’.

Tensão no Oriente Médio

Os ataques iranianos, que visaram altos líderes do Hezbollah e do Hamas, fazem parte de uma escalada de hostilidades que tem gerado preocupações sobre um conflito típico na região. O governo israelense tem sinalizado que uma represália seria ‘séria e significativa’. Em um tom claro de advertência, Gallant comparou a situação atual com o que ocorreu em Gaza e Beirute, insinuando que quem tenta atacar Israel deve estar preparado para consequências devastadoras.

Histórico recente

Apenas em abril, o Irã lançou cerca de 300 mísseis e drones, mas a resposta israelense foi pontual e não causou grandes estragos. Agora, com a situação se intensificando tanto em Gaza quanto no Líbano, parece que Teerã se prepara para uma retaliação em maior escala. Representantes iranianos afirmam estar prontos para uma resposta a um eventual ataque israelense, prometendo uma série de ‘vários tipos de ataques’ que poderiam se concretizar em operações simultâneas.

Cancelamento de voos

Neste domingo, a Autoridade de Aviação Civil do Irã emitiu uma ordem de cancelamento de voos em alguns aeroportos, alegando ‘limitações operacionais’, uma medida que foi suspensa logo depois. Essa movimentação levanta suspeitas de que algo maior está por vir.

Conflitos em andamento

A situação no Líbano também está deteriorando, com ataques aéreos israelenses atingindo várias cidades, incluindo Beirute. Testemunhas afirmam que os bombardeios foram tão intensos que ‘pareceram terremotos’. Além da destruição física, rumores de que Israel estaria utilizando munições com urânio empobrecido levantaram críticas sobre o uso de armas propostas como 'proibidas' internacionalmente.

Situação na Faixa de Gaza

Enquanto isso, na Faixa de Gaza, a ofensiva israelense continua, já resultando na morte de mais de 41 mil pessoas desde o início do conflito, com bombardeios intensificados na cidade de Jabalya e outras áreas. As alegações de que uma mesquita e uma escola abrigando refugiados foram atacadas geraram ainda mais controvérsia e indignação mundial.

Conclusão

Assim, a tensão entre Israel e Irã atinge novos picos, potencializando um cenário que pode se tornar uma guerra em larga escala, levando a consequências catastróficas para a região. O que acontecerá a seguir? O mundo aguarda e teme pelo pior.