Jovens Colocam o Terror em Prática: Rede de Ódio no Discord Torturava Animais e Incentivava Violência
2025-04-22
Autor: Julia
Uma Rede de Crueldade Revelada
Sob os pseudônimos Jihad, Sync, Mikay e Fearless, um grupo de jovens e adolescentes operava uma verdadeira rede de crueldade no Discord, a plataforma de comunicação que se tornou palco para atos horrendos. Em uma operação impactante realizada pela Polícia Civil do Rio, várias prisões foram efetuadas, revelando a face sombria de um coletivo que se escondia atrás da fachada de ativistas e defensores da vida.
Contradições Assustadoras
Entre os detidos estava Bruce Vaz de Oliveira, de 24 anos, que se apresentava como ambientalista e defensor da vida fora da plataforma. Enquanto frequentava eventos de destaque, como os do G20, sua verdadeira natureza parecia ser a de um executor de torturas. As investigações mostraram que ele não apenas transmitia cenas perturbadoras de mutilação de animais, mas também incentivava a automutilação entre seus seguidores, promovendo uma atmosfera de ódio racial e incitando a violência contra pessoas em situação vulnerável.
Os Atores de Um Terror Virtual
Na hierarquia do grupo, Bruce, conhecido como Jihad, era o líder supremo, controlando tudo com punho de ferro. Sync, seu braço direito, instigava a violência durante as torturas, enquanto Mikay, um juvenil de apenas 17 anos, atuava como catalisador de atos de automutilação. Mediante esse sistema degradante, Kayke Sant Anna Franco, ou Fearless, se destacava como o organizador de desafios de violência e humilhação que deixavam feridas profundas na psique dos participantes.
Uma Estrutura de Medo e Manipulação
A dinâmica do grupo era marcada por uma estrutura rígida, onde as opiniões eram controladas e a lealdade era reforçada através de regras absurdas. A violência não se limitava ao virtual: eles chegaram até a pichar a sigla do servidor em um posto policial, como um aviso de sua existência. Com mais de 170 membros conectados ao mesmo tempo, a rede se revelava uma verdadeira horda de crueldade.
Consequências Legais e Continuidade da Investigação
As autoridades, incluindo a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática, continuam em busca de todos os envolvidos. As acusações vão de associações criminosas a maus-tratos a animais e incitação ao suicídio. Enquanto a sociedade aguarda justiça, os oprimidos pedem por um fim a essa barbárie virtual.
Como Denunciar?
Se você souber de grupos que promovem violência contra animais ou automutilação, é crucial agir. Denuncie pelo Disque-Denúncia através do telefone 2253-1177 ou contate a Polícia Civil do Rio pelos números (21) 2202-0280 / (21) 2202-0273 / (21) 2202-0630. Juntos, podemos combater essa praga e proteger nossos vulneráveis.