Gilberto Kassab, presidente do PSD e Secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, destacou que Tarcísio de Freitas, para ser candidato em 2024, terá que renunciar ao seu cargo daqui a um ano. Kassab questionou como Tarcísio poderá fazer esse anúncio diante da postura polarizadora de Bolsonaro.

Na avaliação de Kassab, não há adversário à altura de Tarcísio neste momento, evidenciando o destaque do PSD, que foi o partido que mais elegeu prefeitos em 2024. Essa performance coloca Kassab em uma posição de relevância na política nacional, o que pode abrir portas para a candidatura própria em ações posteriores.

Kassab também comentou a possibilidade de uma corrida presidencial envolvendo Lula e Tarcísio. Ele colocou a posição do PSD de querer um candidato próprio, afirmando que "o objetivo do PSD sempre será ter candidato próprio". Essa afirmativa aponta para uma estratégia agressiva do partido nas próximas eleições.

Ele fez considerações sobre a reeleição de Lula, indicando que a viabilidade de sua candidatura passará pela sua habilidade de ajustar a pauta econômica do país. Kassab provocou: "Lula vai ter que definir qual é sua abordagem, se será pelo populismo e aumento de gastos, ou se buscará um equilíbrio fiscal mais centrado". Essa discussão mostra que, enquanto os partidos se preparam para as eleições, a economia continua a ser um tema central e divisivo.