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Lula Celebra Crescimento do PIB e Alckmin Sugere Novo Olhar do BC sobre a Selic

2024-12-03

Autor: João

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou nas redes sociais a surpreendente alta de 0,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano. Com esse resultado, o Brasil mostra sinais positivos de recuperação econômica, gerando mais empregos e aumentando a renda da população. "Estamos vendo o PIB crescendo e cada vez mais brasileiros conquistando melhores condições de vida", declarou Lula em sua conta na rede social X, destacando a performance superior às expectativas do mercado.

Por outro lado, o vice-presidente Geraldo Alckmin, em uma coletiva após evento no Palácio do Planalto, abordou um tema polêmico: a formulação da taxa Selic pelo Banco Central. Recentemente, muitos analistas, incluindo o futuro presidente do BC, Gabriel Galípolo, argumentaram que o aquecimento da economia poderia justificar a manutenção de juros altos. Atualmente, a Selic está fixada em 11,25%.

Alckmin propôs que a autoridade monetária desconsidere na manutenção da Selic a inflação relacionada a alimentos e energia, que, segundo ele, são influenciadas por fatores externos e climáticos. "Os preços de alimentos dependem muito do clima. Não adianta aumentar os juros se o problema é a falta de chuva ou outras variáveis agrícolas. Isso apenas prejudica a economia e eleva o custo do capital", avaliou.

O vice-presidente também comentou sobre a energia, que está fortemente atrelada ao preço do petróleo. Ele acrescentou que essa questão é uma complexa interseção de geopolítica e acontecimentos globais, como guerras e crises internacionais. "Novamente, não adianta aumentar os juros para tentar reduzir os preços do petróleo. Precisamos de uma avaliação mais precisa da política monetária, que exclua esses fatores", afirmou durante sua fala.

Essa discussão sobre a política monetária e a taxa de juros é crucial, especialmente em um momento em que o Brasil busca estabilizar e acelerar seu crescimento econômico em um cenário global desafiador. Especialistas apontam que uma abordagem mais focada e holística poderia trazer resultados mais favoráveis para a economia brasileira, evitando aumentos desnecessários na taxa de juros que podem sufocar a recuperação econômica. Enquanto isso, cresce a expectativa sobre as próximas reuniões do Banco Central e as decisões que afetarão diretamente a vida dos brasileiros.