Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro lugar na disputa pela Prefeitura de São Paulo, está exigindo uma condição importante antes de anunciar seu apoio ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) no segundo turno contra Guilherme Boulos (PSol).

Além de querer que algumas de suas propostas sejam incluídas no plano de governo de Nunes, Marçal exige um pedido de desculpas por parte do prefeito pelas ofensas realizadas durante a campanha. O que mais incomodou Marçal, segundo fontes próximas, foram as acusações de Nunes sobre uma suposta ligação do candidato com o PCC (Primeiro Comando da Capital).

A exigência de um mea-culpa foi comunicada por Felipe Sabarã, coordenador de campanha de Marçal, que se reuniu com o governador Tarcísio de Freitas nesta terça-feira (8/10) para discutir a situação. A informação sobre a conversa trouxe à tona os desentendimentos entre Marçal e Nunes, que já estavam se intensificando ao longo da campanha.

Além de Tarcísio, Sabarã também dialogou com Fábio Wajngarten, assessor próximo de Jair Bolsonaro e parceiro político de Nunes. O clima entre os aliados parece tenso, visto que Marçal promete revelar seu apoio em uma coletiva de imprensa ainda nesta terça-feira, o que poderá impactar diretamente as estratégias eleitorais de ambos os candidatos.

Embora Nunes tenha manifestado interesse em conquistar os eleitores de Marçal, ele declarou que prefere não contar com a presença do ex-coach em seu palanque durante o segundo turno. Isso levanta questões sobre a possibilidade de uma união e o papel decisivo que Marçal poderá ter na eleição.

Acompanhe as movimentações políticas de São Paulo, pois o apoio de Marçal pode ser o fator crucial que determinará quem ocupará a Prefeitura na próxima gestão!