A ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, do Partido dos Trabalhadores (PT), revelou a amigos que não recebeu nenhuma mensagem ou telefonema de Guilherme Boulos, do PSOL, desde a derrota de ambos nas recentes eleições para a Prefeitura de São Paulo, há cerca de um mês.

Marta, que foi vice de Boulos na candidatura, expressou sua surpresa a pessoas próximas, já que esperava algum tipo de contato, especialmente após a intensa disputa que enfrentaram, considerada por muitos como uma 'dura e difícil batalha'.

O último diálogo entre eles ocorreu em 27 de outubro, dia da eleição, quando Boulos fez um discurso para seus apoiadores após a derrota. Naquela ocasião, não houve espaço para uma conversa mais longa, o que deixou Marta um tanto quanto desanimada.

Ela esperava um gesto de agradecimento por parte de Boulos, como uma forma simbolica de encerrar a campanha que uniu seus esforços. Ressaltando a importância de sua experiência política, Marta voltou ao PT no início deste ano para fortalecer a chapa do candidato, em uma estratégia que contava com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A parceria entre Marta e Boulos foi vista como uma tentativa de unir forças para enfrentar as dificuldades eleitorais, pois (segundo relatos) ambos construíram uma boa relação durante a campanha. No entanto, após a derrota, o silêncio de Boulos deixou muitos questionamentos sobre o futuro da aliança política entre eles.

Com as eleições já no passado, Marta Suplicy parece continuar sua trajetória no PT, enquanto Guilherme Boulos deve refletir sobre os caminhos a seguir após essa experiência política significativa. O que isso significa para o futuro das lideranças progressistas em São Paulo? A tensão entre os dois líderes pode impactar suas carreiras políticas daqui para frente.