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Milhares marcham em apoio a Gaza em várias cidades do mundo, um ano após o ataque do Hamas; veja as imagens impactantes

2024-10-06

A situação em Gaza continua a ser devastadora, com a Defesa Civil local reportando 21 mortos devido a novos bombardeios israelenses que atingiram uma mesquita. Enquanto isso, o chefe da ONU denunciou a "violência chocante" nos conflitos que se estendem por Gaza e Líbano, clamando por uma solução pacífica.

Na última semana, manifestantes prós-palestinos tomaram as ruas de diversas cidades na Europa, África e América, exigindo o término das hostilidades que já provocaram quase 42 mil mortes em Gaza desde o início do conflito. Este protesto foi parte de uma série de eventos organizados para marcar o primeiro aniversário do ataque do Hamas a Israel, que resultou na morte de 1.205 pessoas, a maioria civis, além de 251 reféns, dos quais 97 ainda permanecem em cativeiro.

Em Washington, um episódio chocante ocorreu quando um homem se identificou como jornalista e tentou se imolar diante de mais de mil manifestantes em frente à Casa Branca, demandando o fim da ajuda militar dos EUA a Israel. Os pedestres e a polícia conseguiram controlar a situação, mas a intensidade do ato demonstrou o desespero de muitos.

Nova York foi palco do protesto mais expressivo, com milhares de participantes se reunindo na Times Square. Cartazes com fotos das vítimas em Gaza e a frase "Estamos cansados de ver nossos impostos usados para bombardear crianças na Palestina" ecoaram pela cidade, em uma declaração poderosa contra a continuidade dos conflitos.

Do outro lado do Atlântico, manifestantes em Londres também ergueram suas vozes em favor da paz, entoando gritos como "Cessar-fogo agora!" e afirmando que "Do rio ao mar, a Palestina será livre!" O protesto contou com a presença de figuras políticas, incluindo o ex-líder trabalhista Jeremy Corbyn.

A escalada do conflito é alarmante, com Israel iniciando operações terrestres no Líbano em resposta a ataques com mísseis do Irã. Essa situação levanta a possibilidade de um confronto ainda mais amplo no Oriente Médio. Enquanto isso, o Premier britânico, Sir Keir Starmer, está sendo pressionado a exercer maior controle sobre o apoio militar a Israel, com pedidos para um cessar-fogo imediato e a libertação dos reféns.

Manifestações em Roma terminaram em confrontos entre manifestantes e a polícia, com a situação se intensificando. Os manifestantes proferiram gritos de ordem e exigiram que a Itália interrompa o envio de armas para Israel, afirmando que a vida em Gaza está em um estado crítico.

Na Espanha, aproximadamente 5 mil pessoas se reuniram em Madrid, clamando por sanções contra Israel e exigindo que o presidente Pedro Sánchez rompesse laços diplomáticos com o país. Outros protestos significativos aconteceram em Caracas, onde simpatizantes do governo Maduro se reuniram para exigir o fim do que chamam de "genocídio palestino".

As manifestações em Paris, Dublin, e até na África do Sul mostram que a mobilização global contra a violência em Gaza se intensifica. Em várias cidades, o eco das palavras de ordem, pedindo liberdade e justiça para os palestinos, é cada vez mais forte. Com isso, a polarização em torno do tema se torna mais evidente, com eventos rivais ocorrendo simultaneamente em algumas localidades.

A batalha pela paz e pelos direitos humanos continua, e perguntas como "Quantos mais precisam morrer?" ainda reverberam na consciência coletiva, sinalizando que o desejo de solução e justiça é global e urgente.