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Ministra Esther Dweck Esclarece: Não Há "Rombo nas Estatais" - Entenda a Diferença Entre DÉFICIT e PREJUÍZO!

2024-12-31

Autor: Fernanda

247 - Nesta segunda-feira (30), a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, fez um pronunciamento contundente para desmentir as alegações da mídia corporativa sobre um suposto "rombo nas estatais" brasileiras. Dweck destacou uma distinção crucial entre o conceito de déficit e o de prejuízo, que muitos parecem confundir.

"Na contabilidade pública, os gastos são considerados despesas imediatas, enquanto na contabilidade empresarial, os investimentos são diluídos ao longo do tempo. Isso significa que um déficit não equivale a um prejuízo", explicou a ministra em uma coletiva de imprensa transmitida ao vivo pelo YouTube. Ela enfatizou que a avaliação das estatais deve ser feita com base na contabilidade empresarial, onde investimentos são tratados de forma diferente e não refletem perdas imediatas.

Dweck ressaltou que o recente aumento de investimentos por parte das estatais trouxe à tona um déficit na contabilidade pública, mas isso não indica falências ou prejuízos. “Muitas empresas estão utilizando recursos próprios para investir. Isso, do ponto de vista contábil, gera um resultado de déficit, mas não significa que elas estão tendo prejuízo”, declarou.

Além disso, a ministra trouxe à tona dados importantes sobre a situação atual das estatais: entre as empresas analisadas, apenas três registram um certo nível de prejuízo, sendo uma delas os Correios. Com isso, ela concluiu que as narrativas alarmantes da imprensa não refletem a realidade financeira das estatais, que estão se reestruturando e investindo em seu futuro.

Diante das recentes crises e desafios econômicos, o discurso de Dweck que clarifica a situação poderá ser um alívio para os investidores e cidadãos que buscam entender melhor a saúde financeira das empresas estatais. Esta informação é fundamental em um momento em que o debate sobre as finanças públicas e a atuação estatal está mais em alta do que nunca.