
Monotrilho: Engenheiro Revela Perigos e Problemas Crônicos da Tecnologia no Brasil
2025-04-12
Autor: Lucas
Os Riscos Ocultos do Monotrilho no Brasil
O engano parece maior do que a verdade! Peter Alouche, um renomado engenheiro com vasta experiência no transporte de passageiros, expõe os perigos e as falhas crônicas do monotrilho no Brasil. Questões de segurança operacional, confiabilidade dos sistemas e custos exorbitantes de implementação e operação estão em jogo.
Falhas Recentes no Metrô de São Paulo
Recentemente, o monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo deu mais uma mostra de sua fragilidade, enfrentando uma falha elétrica que obrigou o operador a caminhar por uma passagem de emergência para colocar o trem em funcionamento semi-automático. Este incidente se soma a uma série de falhas, como o choque de trens em 2023, gerando mais desconfiança sobre a tecnologia.
Análise Técnica Profunda
Em busca de esclarecimentos, o Diário do Transporte ouve o engenheiro Alouche, que elucida a complexidade do monotrilho. Segundo ele, essa tecnologia apresenta desafios técnicos únicos, como a dependência de fornecedores específicos e o risco elevado de problemas de manutenção, o que compromete sua segurança e eficiência.
Complexidade e Dependência
Alouche revela que o monotrilho, carregando seu próprio motor de tração e utilizando rodas de borracha, possui um sistema intrinsecamente complexo que aumenta consideravelmente os riscos operacionais. A experiência da Linha 15 é um exemplo claro de como essa tecnologia ainda não se consolidou no Brasil, com a Linha 17 enfrentando paralisações sem perspectivas de solução.
Segurança Ameaçada
A segurança é uma preocupação crítica! Alouche destaca que a segurança da operação do monotrilho é frágil, dependendo das rodas de borracha, que não apenas suportam e orientam o veículo, mas também são responsáveis pela tração e frenagem. O risco de explosão dos pneus, como foi visto na Linha 15, e a infraestrutura inadequada para evacuação em emergências são alarmantes.
Inconvenientes das Rodas de Borracha
As rodas de borracha trazem complicações significativas, desde a poluição do ar até custos elevados de manutenção. Além disso, o atrito no pavimento danifica a superfície, resultando em mais despesas e mais poluentes liberados na atmosfera.
Baixa Confiabilidade e Altos Custos
Com a confiabilidade das operações em queda livre, testemunhamos o colapso da Linha 15 com frequentes paradas. Enquanto isso, a Linha 17 permanece um símbolo de ineficiência com altos custos de operação que quase dobraram em relação ao orçamento inicial.
Uma Tecnologia em Declínio?
Alouche não hesita em afirmar que o monotrilho é uma tecnologia em franco declínio. Com experiências internacionais e o histórico de falhas apontando para a sua obsolescência, vale a pena questionar se o investimento vale a pena frente a alternativas mais eficientes, como o Aeromovel.
Reflexões Finais sobre Segurança e Futuro
Diante de incidentes graves em sistemas de monotrilho ao redor do mundo, Alouche dá um alerta sério: as linhas 15 e 17 do Metrô de São Paulo mostram que essa abordagem tecnológica está longe de ser segura e confiável, exigindo uma repensação urgente sobre seu futuro.
Conclusão
A realidade do monotrilho no Brasil, exposta por Peter Alouche, levanta questões indiscutíveis sobre a viabilidade e segurança dessa tecnologia no cenário urbano. Com novos investimentos em jogo, a população merece respostas claras e soluções reais.