Um morador de Apucarana procurou a equipe de reportagem da RTV Canal 38 para denunciar uma situação alarmante de negligência médica na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Segundo seu relato, sua esposa buscou atendimento não uma, mas três vezes, apresentando dores intensas pelo corpo, e em todas as ocasiões, recebeu o mesmo tratamento básico: medicamento e soro, sem que exames mais detalhados fossem realizados.

A angústia do denunciante só aumentou quando sua esposa começou a relatar sintomas preocupantes como dores nas costas, náuseas, vômitos e diarreia. Ele narra que, em uma das consultas, uma enfermeira sugeriu a possibilidade de utilização de morfina, mas mesmo assim, a falta de exames para averiguar a gravidade da situação persistiu.

A situação chegou a um ponto crítico quando, após várias visitas à UPA, a esposa foi internada em estado grave na UTI, apresentando 40 graus de febre. Mesmo assim, o diagnóstico das dores não foi esclarecido, e a condição de saúde dela continuou a se deteriorar. "A UPA parece um labirinto de ineficiência, onde os pacientes ficam à mercê da falta de atenção médica", desabafa o marido.

O denunciante faz um apelo urgente para que haja melhorias na UPA de Apucarana, reivindicando a implementação de exames mais completos e a disponibilização de equipamentos adequados para diagnósticos precoces. Ele expressa sua preocupação com a saúde da esposa e com o potencial de outras famílias enfrentarem a mesma sorte, enfatizando que a falta de um atendimento adequado pode resultar em consequências fatais. O relato enfatiza a desumanização no atendimento e a necessidade de um sistema de saúde mais eficaz e humano, onde a saúde dos pacientes seja a prioridade.