Na última terça-feira (1º), o arquiteto Jefferson Dias Aguiar, de 43 anos, foi brutalmente assassinado em um caso que chocou a comunidade de São Paulo. O principal suspeito pelo crime, um jovem de 20 anos, se entregou ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) nesta sexta-feira (4). Ele é acusado de disparar três vezes contra Jefferson após este tentar impedir um assalto.

O criminoso, que já tem um histórico criminal com duas passagens por roubo, admitiu sua participação no crime, mas o outro suspeito, que teria auxiliado na fuga, permanece foragido. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que ele será convocado para prestar depoimento, mas ainda não há pistas sobre seu paradeiro.

O sepultamento de Jefferson ocorreu na quinta-feira (3) em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Antes de ser assassinado, ele e um amigo estavam a caminho de um compromisso quando se depararam com um assalto em andamento. Câmeras de segurança capturaram o momento em que Jefferson dirigiu seu carro na direção da motocicleta do criminoso, atropelando-o.

Após a colisão, o motociclista se levantou e, enfurecido, disparou contra Jefferson, que não teve chance de defesa. O amigo de Jefferson, que estava no banco do carona, teve a presença de espírito de correr para se salvar. O assaltante, após o ataque, abandonou a motocicleta, que a polícia confirmou ser roubada, e fugiu a pé. A mulher que estava sendo assaltada não sofreu ferimentos durante o incidente.

Essa tragédia levanta questões sobre a segurança nas ruas de São Paulo e a crescente violência que ameaça a vida dos cidadãos. Jefferson era recém-casado e tinha planos de construir uma família, um sonho que foi tragicamente interrompido. A comunidade lamenta a perda e questiona: como é possível que a violência se torne tão comum em nossas vidas? O caso continua a ser investigado e a população aguarda respostas.