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Mudanças no Pix: Banco Central Implementa Novas Regras de Segurança em Novembro

2024-10-14

Autor: Maria

Um grande alerta para os usuários do Pix! A partir do dia 1º de novembro, o Banco Central do Brasil vai implementar mudanças significativas nas regras do sistema de pagamentos instantâneos conhecido como Pix. Essas alterações não só visam aumentar a segurança dos usuários como também evitar fraudes e golpes, que têm se tornado cada vez mais comuns no ambiente digital.

Entre as novas diretrizes, celulares e computadores que não estiverem cadastrados nos bancos terão um limite de R$ 200 por transferência, não podendo ultrapassar R$ 1.000 em transações diárias. Para movimentações acima desse valor a partir de um dispositivo novo, será necessário realizar o cadastro do aparelho junto ao banco.

Isso significa que para os usuários que costumam utilizar os mesmos dispositivos para realizar transferências, nada muda! No entanto, para aqueles que costumam alternar entre dispositivos ou adquirir novos, o processo será mais rigoroso. Essa mudança é uma tentativa do Banco Central de dificultar fraudes que envolvem roubo de dados de login e senha, um problema que assola muitos cidadãos brasileiros.

O Banco Central enfatizou que essas exigências foram elaboradas em conjunto com especialistas do mercado financeiro, com a intenção de tornar o Pix um método de pagamento mais seguro. “A exigência de cadastro se aplica apenas para dispositivos que nunca tenham sido utilizados para iniciar uma transação Pix por um usuário específico”, afirmou a instituição em nota. O objetivo é proteger os usuários contra ações maliciosas e garantir a integridade das transações financeiras.

As instituições financeiras também deverão adotar novas estratégias. Elas precisarão implementar soluções de gerenciamento de risco que ajudem a monitorar transações atípicas que não correspondam ao perfil dos clientes. Além disso, um novo canal eletrônico de fácil acesso será disponibilizado para orientar os usuários sobre como se protegerem de fraudes. Isso inclui informações cruciais sobre como identificar e evitar golpes.

Outro ponto importante é que, a cada seis meses, as instituições deverão checar se seus clientes têm registros de fraudes na base de dados do Banco Central. Baseando-se nessa verificação, elas poderão adotar diferentes medidas, como encerrar o relacionamento com clientes de alto risco ou limitar transações iniciadas por eles.

O Banco Central tem se mostrado comprometido em tornar o Pix cada vez mais seguro e eficaz. As novas medidas, segundo Breno Lobo, Chefe Adjunto do Departamento de Competição e Estrutura do Mercado Financeiro, têm o objetivo de reduzir as chances de fraudes e garantir que as instituições utilizem de forma eficaz as informações antifraude disponíveis.

Portanto, atenção! A partir de novembro, é crucial que os usuários do Pix se informem sobre essas novas regras e se adaptem a elas para garantir a segurança de suas transações financeiras no dia a dia. Fique ligado!