Saúde

Mulher descobre que é radioativa e força namorada a dormir no corredor: 'É um pesadelo'

2024-12-05

Autor: Mariana

Lucy, uma jovem de 24 anos, está enfrentando um novo capítulo aterrorizante em sua batalha contra o câncer. Após iniciar seu tratamento, ela passou quatro dias em um quarto de hospital isolada e, ao receber alta, teve que ficar mais nove dias sem poder compartilhar a cama com sua namorada, Ellie. O motivo? Um tratamento que a deixou radioativa.

Durante esse período no hospital, Lucy teve que ingerir um comprimido por meio de um tubo longo para evitar qualquer contato direto, e foi colocada em um quarto de segurança com portas revestidas de chumbo. "No começo, pensei que era um tratamento simples, mas a realidade foi muito mais dura. Meus únicos companheiros por quatro dias foram meu celular e meus pensamentos. O uso do meu celular subiu para mais de 6 horas diárias como forma de distração", relata Lucy.

Como paciente com epilepsia, Lucy recebeu visitas limitadas, mas sua mãe pôde vê-la e trouxe uma pequena guloseima do "mundo exterior". Após os quatro dias de solidão, a pior parte foi ouvir que Ellie deveria dormir no corredor para sua própria segurança. A mãe de Lucy já havia enfrentado exposição à radioatividade anteriormente e também sofreu com a situação.

"É devastador ver minha parceira dormindo no corredor. Com apenas 24 anos, você não espera ter que lidar com isso. O desgaste emocional desse tratamento pode ser avassalador, e isso impacta diretamente nosso relacionamento. Mesmo os casais mais fortes passariam por dificuldades nessa situação; e nós, um casal jovem, ainda estamos tentando encontrar nosso equilíbrio", desabafa Lucy.

Essa não é a primeira vez que Lucy luta contra o câncer. Ela foi diagnosticada com um tumor cerebral aos 20 anos, passando por uma série de exames de ressonância magnética e uma cirurgia de craniotomia. Agora, ela enfrenta mais uma batalha, mas tem esperança de que seu amor e a força de ambos a ajudem a superar esse desafio. Enquanto isso, a luta dela serve como um lembrete alarmante dos desafios enfrentados por pessoas que lidam com doenças graves e seus efeitos nas relações pessoais.