Saúde

Mulher sofre perfuração na bexiga após erro médico e retorna ao hospital em Belo Horizonte

2025-04-05

Autor: Lucas

Uma mulher de 54 anos, identificada como Euzimar Pinheiro, passou por uma situação trágica em Belo Horizonte, onde a sua bexiga foi perfurada durante um procedimento cirúrgico que deveria ser simples. A paciente havia sido interna no Hospital Madre Teresa, localizado na região Oeste da capital mineira, no dia 26 de março, para a realização de uma cirurgia de retirada de uma hérnia. Contudo, durante a laparoscopia – um método cirúrgico minimamente invasivo – ocorreu o acidente que alterou completamente o seu quadro de saúde.

O líquido que deveria permanecer na bexiga vazou pelo corpo de Euzimar, e segundo o relato do marido, Gilberto Lopes, a situação foi crítica. Ela ficou em estado de espera por dois dias até que finalmente a drenagem fosse realizada. Ao receber alta, Euzimar voltou para casa, mas logo começou a sentir dores intensas e notou secreções saindo pela região do umbigo.

Gilberto descreve a cena como um verdadeiro pesadelo. "Estava saindo muito pus, então decidimos voltar ao hospital. Ela foi colocada em uma maca no pronto atendimento, sem qualquer conforto, entre dois banheiros. Somente após eu ameaçar chamar a polícia, eles a transferiram para um quarto adequado. Fizeram novos exames, mas não forneceu os resultados e não explicaram as causas do que estava acontecendo", desabafou ao Estado de Minas.

Essa situação levantou questões graves sobre a precisão nos cuidados médicos e sobre a necessidade de auditorias em hospitais públicos e privados. O caso de Euzimar não é isolado, e outros pacientes já relataram problemas semelhantes. Diante de tanta angústia, os filhos de pacientes que faleceram devido a erros médicos em Minas Gerais estão buscando justiça e indemnização, denunciando a falta de transparência e responsabilidade em algumas instituições.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva recomenda que os pacientes sempre façam perguntas antes de qualquer procedimento cirúrgico e mantenham um canal aberto de comunicação com os médicos, a fim de garantir maior segurança durante o tratamento. Euzimar ainda aguarda um novo atendimento e continua a lutar pela sua recuperação.