Entretenimento

Nicole Kidman revela os segredos de 'Babygirl': 'Uma reflexão poderosa sobre a sexualidade feminina'

2025-01-04

Autor: Ana

Nicole Kidman e 'Babygirl'

Nicole Kidman, com 57 anos e uma carreira consolidada em Hollywood, surpreendeu a todos com sua escolha no thriller erótico "Babygirl", que chega aos cinemas brasileiros no dia 9. Neste longa, ela interpreta Romy, uma executiva que parece ter uma vida perfeita, mas que se vê em um turbilhão de emoções após iniciar um relacionamento arriscado com Samuel, interpretado por Harris Dickinson.

O filme, dirigido por Halina Reijn, se destaca por suas cenas audaciosas de sexo e nudez, revelando uma Kidman despojada e vulnerável. A atriz explica que a profundidade do roteiro e a forma como ele aborda a sexualidade feminina foram fatores decisivos para sua participação. "É uma exploração única e visceral do que significa ser mulher e desejar", compartilha ela em uma conversa com a imprensa internacional.

Urgência nas Filmagens

A sensação de urgência durante as filmagens é algo que Kidman lembra com clareza. As locações em Nova York aumentaram os custos do projeto, e para economizar, o estúdio foi utilizado como ambiente de trabalho da protagonista. "Foi um processo rápido, mas intensamente satisfatório", diz ela. Ao comentar sobre cenas mais ousadas, Kidman destaca que a segurança proporcionada pelo elenco e pela diretora foi fundamental para sua confiança. "Quando você estabelece uma conexão de respeito, tudo flui de maneira natural", revela.

Cenas Impactantes e Direção Sensível

Dentre os momentos impactantes, Kidman menciona uma cena em que sua personagem se entrega ao prazer, insistindo que a transparência nas discussões sobre limites foi essencial. Ela destaca a importância de ter uma diretora mulher, que traz uma visão diferente e mais sensível sobre a sexualidade. "Halina trouxe uma perspectiva europeia que eu não havia experimentado antes", comenta.

Reflexões sobre Sexualidade e Desejo

O enredo, por sua vez, reflete uma crise existencial e a luta interna de Romy, que, apesar de ter alcançado muito em sua vida profissional e pessoal, sente um vazio. "A busca por autoconhecimento é assustadora, mas necessária", afirma Kidman, mencionando que a relação com Samuel representa para sua personagem uma força perturbadora que a leva a confrontar sua própria identidade.

Kidman acredita que "Babygirl" é mais do que um filme sobre sexo; é uma análise das complexidades da sexualidade e do desejo feminino. Ela aspira que o público se sinta intrigado e refletindo sobre suas próprias questões ao assistir. "Nem sempre as cenas são confortáveis de ver, mas essa é a beleza da narrativa. Você é convidado a sentir", conclui a atriz. O legado desse filme pode muito bem marcar uma nova era de diálogo sobre a sexualidade no cinema, mostrando que os filmes são um espelho da sociedade e de suas inquietações.