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Numeração de Mortes em Gaza Ultrapassa 44 Mil: A Crise Humanitária Se Agrava

2024-11-21

Autor: Pedro

Cenas devastadoras emergem da Faixa de Gaza, onde pessoas se reúnem para orar ao lado dos corpos de palestinos mortos durante um ataque militar israelense no hospital Nasser, em Khan Younis. Essa tragédia sem precedentes vem gerando preocupação internacional.

De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, o número de mortos na região devido à ofensiva militar desde o início da guerra entre Israel e o Hamas ultrapassou a alarmante marca de 44 mil.

O ministério informou que as mortes foram causadas por bombardeios aéreos e incursões terrestres realizadas pelas forças militares de Israel. No entanto, os dados não discriminam claramente quantos dos falecidos eram civis e quantos pertenciam a grupos armados.

A Organização das Nações Unidas (ONU) confirmou que cerca de 70% das vítimas são mulheres e crianças, e está em processo de levantamento e verificação das mortes registradas no relatório do Ministério da Saúde de Gaza. Até o momento, a ONU já verificou mais de 8.000 mortes, das quais 70% envolvem mulheres e crianças.

Por outro lado, autoridades israelenses informam que cerca de 17 mil dos mortos em Gaza seriam integrantes de grupos terroristas.

Justiça Internacional em Foco

Em um desdobramento significativo, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão internacional contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, acusado de crimes de guerra. Outros mandados foram direcionados a Mohammed Deif, líder do Hamas, e ao ex-ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, que foi demitido recentemente.

O TPI afirma ter evidências robustas que indicam que todos os citados comprometem-se em crimes de guerra ao intencionalmente atacar alvos civis. As acusações se estendem a práticas como 'indução à fome como método de guerra', atribuídas a Israel, e 'extermínio de povo' ao Hamas.

Esses mandados de prisão são válidos em todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, que agora se compromete a acatar e prender qualquer um dos acusados se eles adentrarem seus territórios.

O cenário em Gaza continua a se deteriorar, com a comunidade internacional clamando por um fim imediato à violência e por ações que garantam a proteção dos civis. O mundo observa com apreensão, questionando até que ponto a crise humanitária poderá evoluir antes que sejam feitas intervenções significativas.