Recentemente, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, surpreendeu a todos com um anúncio de grande impacto: a empresa, que comanda as populares plataformas Facebook, Instagram e WhatsApp, decidiu abolir os checadores de fatos e devolver o controle da moderação de conteúdo aos usuários. Essa mudança radical segue um modelo semelhante ao adotado pela rede social X, de Elon Musk.

Em um vídeo divulgado, Zuckerberg afirmou que estamos vivendo "um momento de retorno às nossas origens em torno da liberdade de expressão", mencionando a necessidade de resistir a governos que, na sua visão, tentam impor censura às mídias sociais e às empresas americanas. Essa postura parece alinhar-se com os interesses de Donald Trump, que retomará a presidência dos Estados Unidos em breve.

Zuckerberg criticou abertamente a legislação para redes sociais proposta pela União Europeia, chamando-a de "institucionalização da censura". Além disso, fez menção aos chamados "tribunais secretos" presentes em nações da América Latina, que estariam ordenando a remoção silenciosa de conteúdos das plataformas.

A magnitude dessa mudança na política de moderação levanta importantes questões sobre o futuro da liberdade de expressão e da responsabilidade das plataformas digitais. Natuza Nery, em uma conversa com Pablo Ortellado, professor de gestão de políticas públicas da USP, analisa como essa nova direção de Zuckerberg pode ressoar no Brasil. Ortellado também discute as implicações dessa aproximação entre Zuckerberg e Trump, especialmente no contexto das recentes tensões sociais e políticas no país e ao redor do mundo.

O que isso significa para o futuro das redes sociais? O retorno de uma maior liberdade, ou o risco de um ambiente ainda mais caótico e desinformado? Zuckerberg se dobrou para Trump com essa nova estratégia, mas qual será o impacto real no dia a dia dos usuários e na atuação das plataformas em um ambiente global cada vez mais polarizado? Prepare-se, pois estamos prestes a ver uma nova era nas redes sociais!