O Destino Econômico de Lula e Milei: Comparações Surpreendentes!
2025-01-04
Autor: Lucas
A confiança dos brasileiros na economia atingiu seu ponto mais alto durante o governo de Lula, especialmente no final de 2023. No entanto, esse otimismo era cauteloso. Em setembro de 2023, 35% dos brasileiros entrevistados pelo Datafolha acreditavam que "a situação econômica do país" havia melhorado nos últimos meses, enquanto 35% a consideravam pior. Esse saldo resultou em uma paridade preocupante. A situação se deteriorou ainda mais em dezembro de 2024, onde apenas 22% acharam que a economia havia melhorado, com 45% afirmando o contrário. O saldo negativo se ampliou para 23 pontos percentuais.
O desânimo crescente é um fenômeno intrigante no Brasil, especialmente se comparado ao prestígio do presidente argentino Javier Milei, que mesmo em meio a uma catástrofe social parece ter uma base forte de apoio.
Em 2024, até novembro, Milei adotou medidas drásticas ao cortar o gasto do governo em impressionantes 27% em comparação a 2023, ajustando para a inflação. Programas de aposentadorias e benefícios previdenciários sofreram uma diminuição de 17%, e a folha de pagamento dos servidores públicos caiu 19%. O investimento em infraestrutura despencou mais de 77%. Mesmo assim, sua aprovação flutua acima de 50%, com uma nota média de 53,2% em dezembro de 2024, um desempenho melhor do que seus antecessores.
Essa popularidade intrigante pode estar relacionada à esperança da população por mudança em meio ao caos econômico. Apesar do colapso social, os argentinos parecem aceitar esse forte ajuste fiscal com a expectativa de um futuro promissor.
Por outro lado, o Brasil experimentou uma recuperação econômica robusta. Em 2024, a renda per capita atingiu um recorde histórico, superando uma década de crises. Os salários médios alcançaram níveis inéditos e a taxa de pobreza caiu para o menor percentual já registrado. O consumo médio por pessoa voltou aos patamares de 2013.
No entanto, 33% da população brasileira já mostrava desconfiança quanto à situação econômica em dezembro de 2024, um contraste significativo em relação aos 62% de otimismo registrados em outubro de 2022, quando Lula foi eleito. Essa mudança de perspectiva sinaliza uma crescente insatisfação e ansiedade sobre o futuro econômico do Brasil.
As expectativas de aumento da inflação apresentam um panorama ainda mais alarmante, subindo de 39% no final de 2022 para 67% em dezembro de 2024, mesmo com a inflação anual de alimentos diminuindo para zero. Essa percepção reflete um medo crescente entre os brasileiros, alimentando um ciclo de desconfiança em um momento onde os dados econômicos parecem, a princípio, favoráveis.
A situação atual de ambos os países levanta questões sobre o futuro econômico na América do Sul e o que cada líder pode fazer para restaurar a confiança de suas populações. O que será que vem a seguir? Prepare-se para uma reviravolta!