O Perigo Oculto de Dormir com o Celular ao Lado
2025-04-13
Autor: João
Dormir ao Lado do Celular: Um Risco Real?
Você já ouviu aquele ditado sobre deixar o celular ao lado da cama durante a noite? Pois é, essa prática gera polêmica e medo em muitos. Rumores sobre explosões de aparelhos conectados à energia e sua possível ligação com o câncer têm deixado a população em alerta. Mas será que essa preocupação é realmente justificável?
Radiação e Seus Mitos
Recentes estudos mostram que celulares, computadores, rádios e torres de telefonia emitem radiação eletromagnética não ionizante, popularmente chamadas de ondas de rádio. Contudo, o nível de radiação que esses dispositivos emitem é considerado seguro e insuficiente para causar doenças graves como o câncer.
O Instituto Nacional do Câncer dos EUA já esclareceu que a frequência emitida varia de acordo com a geração do aparelho. Por exemplo, celulares de 2G a 4G operam entre 0,7 e 2,7 GHz, enquanto os novos dispositivos 5G utilizam frequências de até 80 GHz. Mesmo assim, essa radiação não altera o DNA humano.
O Que Realmente Acontece?
De acordo com a FDA, o único efeito colateral reconhecido da radiação dos celulares é o aquecimento dos tecidos, ou seja, um aumento na temperatura da pele causado pelo próprio aparelho. Um estudo recente revelou que não há associação entre o uso contínuo de celulares e o desenvolvimento de câncer no pescoço, cérebro ou outras partes da cabeça.
Dicas para uma Boa Noite de Sono
Embora estudos não apontem um risco direto à saúde, é sempre bom adotar medidas prudentes. A utilização do celular deve ser restringida à noite. A "higiene do sono" recomenda evitar a luz azul emitida por dispositivos como celulares e tablets, pois ela pode interferir na produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono.
O ideal é desconectar-se dessas telas pelo menos duas horas antes de dormir. Lembre-se: uma boa noite de sono vale mais do que qualquer notificação!