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O professor britânico pedófilo que aterrorizou alunas por 40 anos: Revelações chocantes!

2024-10-08

Autor: João

Um diretor escolar britânico, Neil Foden, foi condenado a 17 anos de prisão por abusar sexualmente de quatro meninas entre 2019 e 2023, mas um recente e impactante relatório da BBC Wales revelou a possibilidade de que suas atrocidades tenham se estendido por quatro décadas, com até 20 vítimas em potencial.

A análise do caso trouxe à tona denúncias que remontam a 1979, e duas mulheres afirmaram que foram informadas pela polícia sobre a ampla gama de abusos perpetrados por Foden. A investigação levantou questões sérias sobre a falta de ações efetivas em resposta a alarmes anteriores sobre o comportamento do professor.

Uma ex-aluna, Jo, revelou que Foden continuou a contatá-la mesmo após sua prisão. Nos cinco anos em que ele a aliciou na Ysgol Friars, em Bangor, ele a bombardeou com mensagens de texto e e-mails, criando uma atmosfera de manipulação e controle. Jo descreveu um padrão de abuso psicológico que afetou profundamente seu bem-estar mental, levando-a a períodos de automutilação e intensa ansiedade. "Ele foi um predador e soube explorar minha vulnerabilidade", afirmou Jo, que ainda luta com os traumas causados.

Em um contexto mais amplo, o caso de Foden é apenas a ponta do iceberg em um sistema educacional que falhou em proteger seus alunos. Organizações de direitos humanos estão exigindo que as autoridades escolares do País de Gales revisem suas políticas de proteção infantil e que medidas rígidas sejam implementadas para evitar que situações semelhantes ocorram novamente. Especialistas em abuso infantil alertam que esses casos devem levar a uma reflexão crítica sobre como instituições lidam com denúncias e protegendo as crianças.

Além disso, Katherine Yates, uma advogada que representa várias das vítimas, declarou que o impacto emocional e psicológico do abuso pode persistir por toda a vida, e a sociedade precisa ouvir essas vozes para garantir mudanças reais. "Devemos garantir que essas histórias sejam ouvidas e que as instituições responsabilizem os envolvidos, para que nenhuma outra criança passe pelo que essas mulheres enfrentaram".

A pressão pública está aumentando para que as autoridades tomem ações concretas e imediatas, afinal, as vítimas não podem esperar mais por justiça e um ambiente seguro.