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O Que Realmente Aconteceu no G20? Lula Surpreende com Decisão Controverso sobre Putin e Irrita Líderes Europeus!

2024-11-20

Autor: Fernanda

A questão da Ucrânia tem sido um ponto de tensão nas reuniões do G20 desde o início da guerra, especialmente com a presença da Rússia e seus aliados. Durante a cúpula no Rio de Janeiro, apesar da ausência do presidente russo, Vladimir Putin, seu ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, esteve presente.

Neste contexto, a aprovação do comunicado final pela presidência brasileira, sob liderança do presidente Lula, gerou polêmica. Lula decidiu aprovar o texto ao final de uma sessão plenária, em um momento em que líderes influentes como França, Alemanha e Estados Unidos se encontravam fora da sala, conforme relataram diplomatas. Essa manobra foi interpretada como uma tentativa apressada de evitar que a cúpula terminasse sem uma declaração conjunta.

Em uma declaração após a cúpula, o presidente francês, Emmanuel Macron, expressou sua insatisfação: "O comunicado foi fechado pelo presidente Lula. Ficou aquém da posição que poderíamos ter adotado", ressaltando que o texto necessitava de uma abordagem mais clara sobre a agressão russa. Ele reafirmou a posição da França sobre a guerra: "É uma guerra de agressão iniciada pela Rússia contra a Ucrânia e nossa prioridade é buscar uma paz duradoura."

Uma fonte europeia classificou a ação de Lula como "brutal", mas, ao mesmo tempo, sua nação decidiu respeitar a prerrogativa do Brasil como anfitrião. Enquanto isso, os líderes europeus buscavam um posicionamento mais firme sobre o papel da Rússia, especialmente após recentes ataques aéreos na Ucrânia.

O cenário se complicou após intensas negociações entre os sherpas (negociadores): já havia um consenso sobre o comunicado, mas as pressões da França e Alemanha para reabrir a discussão tornaram-se evidentes durante a tarde de domingo. Contudo, o Brasil permaneceu firme em sua decisão, evitando modificar o texto final sob o risco de comprometer anos de negociações.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, comentou a situação, afirmando que as divergências no G20 são um reflexo do cenário internacional em transformação. "As tensões geopolíticas estão influenciando diretamente nossas negociações. O vento que sopra nas relações internacionais está se tornando cada vez mais forte", disse ele.

O episódio não apenas destaca a complexidade das relações internacionais na atualidade, mas também evidencia como a cúpula do G20 se tornou um campo de batalha diplomático envolvendo potências globais. O que isso significará para o futuro da diplomacia global? Acompanhe conosco as repercussões deste desfecho.