
Operação da PF revela esquema de compra de votos no Pará: descubra os detalhes!
2025-01-30
Autor: Fernanda
Uma grande operação da Polícia Federal (PF) se desdobrou em Tucuruí, no Pará, onde foram cumpridos mandados relacionados a um grupo criminoso envolvido na compra de votos. Até o momento, os agentes apreenderam carros, uma quantia significativa em dinheiro, celulares e documentos suspeitos.
A investigação começou após a captura em flagrante de um policial militar em outubro do ano passado, quando ele foi encontrado dentro de uma aeronave com R$ 1.149.300,00 em espécie, oriundo de São Paulo. Este montante estava supostamente destinado a financiar práticas fraudulentas nas próximas Eleições de 2024.
Ainda em outubro, o coronel da Polícia Militar do Pará, Francisco de Assis Galhardo do Vale, também foi preso pela PF sob suspeita de envolvimento em crimes eleitorais. Ele e mais três indivíduos foram vistos deixando uma agência bancária em Castanhal, logo após sacar quase R$ 5 milhões, uma operação que levantou sérias suspeitas sobre a legalidade dos atos. Vale ressaltar que essas apreensões ocorreram justamente dois dias antes do pleito de 2024.
Com as prisões, a PF intensificou as investigações e desvendou um sofisticado esquema criminoso que abrange tanto agentes públicos quanto empresários, todos envolvidos em um esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro. O que mais choca é a possibilidade de que documentos falsificados tenham sido utilizados junto a uma empresa fachada para lavar o dinheiro relacionado a atividades ilícitas.
As novas apreensões realizadas pela PF nesta quinta-feira (30) têm o potencial de confirmar essas graves suspeitas de falsificação de documentos. As investigações ainda estão em progresso, com diligências adicionais já planejadas para descobrir outros possíveis envolvidos e aprofundar a análise das evidências coletadas.
Os suspeitos enfrentarão sérias acusações, incluindo organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção eleitoral. As penas para esses crimes, se confirmadas, podem ultrapassar 20 anos de reclusão. Essa operação ressalta a necessidade urgente de combate à corrupção e à manipulação eleitoral, um convite à reflexão sobre a integridade do processo democrático no país.