Operação Rottura: Suspeito de Colaborar com Facção na Papuda é Arrestado em Grande Ação Policial
2024-12-12
Autor: Mariana
Na manhã desta quinta-feira (12/12), a Delegacia de Repressão ao Crime Organizado da Polícia Civil (Draco/PCDF) deu início à segunda fase da operação Rottura, resultando na prisão de um suspeito que colaborava com um policial penal no Complexo Penitenciário da Papuda. O homem é acusado de facilitar a entrada ilegal de celulares e outros objetos para a maior facção do Distrito Federal, conhecida como Comboio do Cão.
Essa prisão decorre de investigações realizadas após a primeira fase da operação, em julho, quando um policial penal foi detido por envolvimento em um esquema ilícito. Durante aquele período, as autoridades descobriram um celular sendo utilizado dentro do sistema prisional, o que acendeu o alerta sobre a possibilidade de corrupção e conluio entre servidores públicos e criminosos.
Os investigadores revelaram que o comparsa do policial também estava envolvido em transações financeiras suspeitas que buscavam favorecer os membros da facção. Esse tipo de atividade não apenas compromete a segurança do sistema penitenciário, mas também coloca em risco a ordem pública em geral.
Além da prisão do suspeito, a operação incluiu a execução de três mandados de busca e apreensão em várias localidades do DF e em Planaltina de Goiás. Durante as buscas, manuscritos vinculados a atividades de faccionados foram encontrados na residência de um parente de um preso, sugerindo uma conexão direta entre os detentos e suas redes externas.
Esta nova etapa da operação Rottura tem o objetivo de desmantelar a estrutura criminosa que atua no cárcere e entender como o policiamento e a justiça estão sendo comprometidos por membros internos do sistema. Os investigadores buscam identificar outros colaboradores do policial penal, assim como rastrear a origem dos objetos ilícitos que entram na Papuda.
Enquanto isso, a Polícia Civil e a Polícia Penal do Distrito Federal reafirmam sua determinação em combater a corrupção e as atividades ilegais dentro das prisões, promovendo ações rigorosas para garantir a integridade do sistema e a segurança da sociedade. Esta operação serve como um lembrete de que a luta contra o crime organizado continua firme e a justiça será exigida a todos os envolvidos.