O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, reagiu com veemência à suspensão de suas redes sociais após a divulgação de um laudo falso contra seu adversário Guilherme Boulos, do PSOL. Marçal classificou a medida como "desproporcional" em declarações feitas no final da tarde, logo após votar em uma escola no bairro Moema, na zona sul da capital paulista.

"Um candidato ficar sem o seu único meio de comunicação a poucas horas da eleição é algo completamente desproporcional", criticou o coach. Ele também ironizou a perícia que validou a falsidade do documento que foi publicado em suas contas do Instagram e da rede social X.

Em meio ao turbilhão de eventos, Marçal destacou: "A perícia está de parabéns em trabalhar no fim de semana. A questão é que sobre o que o Datena fez comigo, a perícia não parece ter encontrado tempo para trabalhar". Ele se referia a um incidente anterior envolvendo a cobertura de um programa de televisão.

Surpreendentemente, Marçal revelou que nem ele nem seus advogados receberam qualquer notificação ou intimação sobre o caso, enfatizando que se sente "100% em paz" com a situação. Essa situação levanta mais questões sobre a liberdade de expressão e o papel das redes sociais durante as eleições.

Além disso, muitos internautas e especialistas começam a se perguntar até que ponto as ações de suspensão de perfis podem influenciar o resultado de uma eleição, especialmente em momentos tão críticos. O episódio poderá ter repercussões significativas no cenário político, especialmente nas próximas eleições, onde a dinâmica digital se torna cada vez mais crucial.