Uma nova tragédia se abateu sobre a unidade da JBS em Marabá, no sudeste do Pará. Na noite da última quarta-feira (26), um vazamento de amônia gerou momentos de terror entre centenas de funcionários do turno noturno.

Funcionários foram surpreendidos por uma nuvem de gás tóxico, levando muitos a correr em direção ao pátio externo da empresa em busca de ar limpo. Vídeos compartilhados nas redes sociais revelam cenas dramáticas, onde trabalhadores, visivelmente afetados, buscavam socorro, enquanto alguns desmaiavam devido à intoxicação.

As equipes de emergência, incluindo o Corpo de Bombeiros, foram chamadas imediatamente para controlar a situação. Alarmes internos soaram, enfatizando a gravidade do vazamento e a necessidade urgente de evacuação.

A JBS, em nota, garantiu que o incidente foi rapidamente contido e que todos os protocolos de segurança foram seguidos para proteger seus colaboradores. A empresa afirmou que ofereceu assistência médica a todos os funcionários afetados pelo vazamento.

Infelizmente, essa não é a primeira vez que a JBS enfrenta tais questões de segurança. Em abril do ano passado, outro vazamento de amônia resultou na hospitalização de 17 trabalhadores, que também foram expostos ao gás tóxico nas mesmas instalações. Naquela ocasião, a empresa reforçou que todos os operadores utilizavam equipamentos de segurança, mas o episódio levantou sérias questões sobre as condições de trabalho e a segurança nas fábricas da gigante do setor alimentício.

Moradores e ativistas locais expressam preocupação com a frequência desses incidentes. O que será necessário para que medidas efetivas de segurança sejam implementadas e evitarem novas tragédias como essa? A comunidade aguarda respostas, enquanto a JBS enfrenta um crescente escrutínio sobre suas práticas de segurança e a proteção de seus funcionários.