O patrimônio total declarado pelos 11 prefeitos eleitos em primeiro turno nas capitais brasileiras nas recentes eleições superou a marca de R$ 14,6 milhões. Entre eles, destaca-se João Campos (PSB), reeleito prefeito de Recife (PE), que declarou possuir R$ 2,7 milhões em bens. Por outro lado, Eduardo Paes (PSD), reeleito no Rio de Janeiro (RJ) com 60,47% dos votos, possui o menor patrimônio da lista, com apenas R$ 185 mil.

Esta eleição, que resultou em dez prefeitos reeleitos, apresentou o melhor desempenho desde 2008. Os dados são provenientes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e demonstram um aumento considerável na riqueza dos gestores. Silvio Mendes (União), de Teresina (PI), será o único novato entre os prefeitos eleitos com um patrimônio de R$ 2,2 milhões. Topázio (PSD), reeleito em Florianópolis (SC), segue de perto com um patrimônio superior a R$ 2 milhões.

Entre os prefeitos com menor declaração de bens, além de Paes, estão Arthur Henrique (MDB), que foi eleito em Boa Vista (RR) com um patrimônio de R$ 318 mil, e Bruno Reis (União), que conquistou a reeleição em Salvador (BA) com quase R$ 900 mil.

Aqui está a lista completa dos prefeitos eleitos e seus patrimônios:

Lista dos prefeitos eleitos e seus patrimônios:

1. João Campos (PSB) - Recife (PE): R$ 2.697.388,78 2. Silvio Mendes (União) - Teresina (PI): R$ 2.249.248,24 3. Topázio (PSD) - Florianópolis (SC): R$ 2.010.267,17 4. JHC (PL) - Maceió (AL): R$ 1.858.263,82 5. Dr. Furlan (MDB) - Macapá (AP): R$ 1.262.464,77 6. Eduardo Braide (PSD) - São Luís (MA): R$ 1.102.648,96 7. Tião Bocalom (PL) - Rio Branco (AC): R$ 1.055.000,00 8. Lorenzo Pazolini (Republicanos) - Vitória (ES): R$ 989.726,32 9. Bruno Reis (União) - Salvador (BA): R$ 898.557,37 10. Arthur Henrique (MDB) - Boa Vista (RR): R$ 318.616,59 11. Eduardo Paes (PSD) - Rio de Janeiro (RJ): R$ 185.668,74

É interessante notar a ausência de variáveis que possam influenciar a riqueza dos prefeitos, como a mudança nas políticas fiscais nas respectivas capitais. Fatores como a gestão eficiente, políticas de transparência e combate à corrupção também podem impactar no crescimento ou diminuição do patrimônio pessoal dos políticos. Será que esses novos gestores estarão preparados para enfrentar os desafios econômicos que se aproximam?