Ação do Ministério Público Agita o Mundo do Futebol

Uma tempestade legal está se formando em São Paulo! O Ministério Público do estado entrou com uma ação civil pública contra a Prefeitura da capital e o São Paulo Futebol Clube, acusando-os de descumprimento de um acordo importantíssimo relacionado ao uso do terreno do Centro de Treinamento da Barra Funda.

Acordo Quebrado: O Que Está em Jogo?

De acordo com os documentos que a imprensa teve acesso, o SPFC havia prometido construir duas creches para atender até 320 crianças, cada uma custando R$ 5 milhões. No entanto, a Prefeitura ainda não se mostrou disposta a ceder os terrenos necessários para esse projeto.

O MP, portanto, não ficou em silêncio. Eles exigiram que o clube pagasse o valor retroativo pelo uso do terreno, que pode alcançar impressionantes R$ 100 milhões!

Benefício ou Prejuízo? A Dura Realidade

O promotor do caso declarou que "o São Paulo FC está obtendo lucros financeiros em cima de um espaço público durante todos esses anos, em detrimento da sociedade". Isso levanta questões sérias sobre as consequências sociais do não cumprimento das obrigações.

Valores em Jogo: Quanto o SPFC Pode Pagar?

A ação judicial estipula um valor de aluguel de R$ 3 milhões por mês, começando em fevereiro de 2022. O montante total estimado para o uso do espaço chega a alarmantes R$ 360.032.513! Se a situação não mudar, o São Paulo FC poderá ter que desembolsar até R$ 117,2 milhões para os cofres públicos.

O Que o MP Está Exigindo?

Além de obrigar a Prefeitura a cumprir com o acordo, o MP exige que o clube pague as quantias devidas e, posteriormente, inicie a construção das creches que foram prometidas. Para piorar a situação, há uma multa diária de R$ 10 mil enquanto as determinações não forem respeitadas.

Posicionamento do SPFC e da Prefeitura

A CNN tentou contato com a Prefeitura e o São Paulo FC para mais esclarecimentos. De acordo com o clube, estão em diálogo com a prefeitura para regularizar a situação. "O SPFC aguarda a definição dos locais para que a construção das creches, conforme acordado, possa acontecer", afirmou.

Enquanto isso, a Prefeitura ainda não se manifestou simbólicamente sobre a questão.