Nação

Polêmica na Câmara: AGU Investiga Deputado por Desejos Mortais Contra Lula

2025-04-09

Autor: Ana

Declarações Controversas Agitam o Cenário Político

A Advocacia-Geral da União (AGU) não ficou em silêncio após declarações chocantes do deputado federal Gilvan da Federal (PL-ES). Em uma sessão da Comissão de Segurança Pública, o parlamentar lançou palavras pesadas, desejando a morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Tal atitude acendeu um alerta vermelho e a AGU decidiu remeter o caso à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República.

O Que Levou a Essa Declaração?

Gilvan fez essas declarações polêmicas enquanto comentava a falta de provas em relação a supostos planos de assassinato contra Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Tais acusações emergiram de um inquérito referente a uma tentativa de golpe de Estado, denunciada pela PGR.

Palavras Diretas e Ameaçadoras

Durante a sessão, o deputado não hesitou em expressar seus sentimentos: "Por mim, eu quero mais é que o Lula morra! Eu quero que ele vá para o quinto dos infernos!". Ele insinuou até que a vida do presidente não era valiosa, afirmando que nem o diabo o queria, e desejou que Lula enfrentasse problemas de saúde.

Possíveis Consequências Legais

A AGU já requisitou uma investigação criminal que poderá levar a consequências graves. As declarações de Gilvan podem ser analisadas sob a ótica de incitação ao crime e ameaças, segundo o Código Penal. Além disso, a AGU afirmou que é crucial determinar se essas palavras ultrapassam os limites da imunidade parlamentar, conforme a Constituição.

Um Dia Agitado na Câmara

Coincidentemente, enquanto Gilvan proferiu suas palavras, a Comissão de Segurança Pública estava também discutindo o Projeto de Lei n. 4012/23, que proíbe o uso de armas de fogo por agentes de segurança pessoal do presidente e ministros. Uma cena que mostra como os ânimos estão acirrados no atual cenário político.

Medidas de Proteção ao Estado Democrático

Por fim, a AGU anunciou a abertura de um procedimento administrativo interno para investigar o episódio e ressaltou a importância de proteger a integridade das instituições republicanas e do Estado Democrático de Direito. O futuro deste caso promete abalar ainda mais os alicerces políticos do país.