Mundo

Por que viver sem Twitter?

2025-04-24

Autor: Gabriel

Vidas Sem Tweet: A Reflexão de Alvaro Costa e Silva

No dia 19, ao comentar sobre a morte do renomado escritor peruano Mario Vargas Llosa, meu amigo Alvaro Costa e Silva fez uma observação intrigante: Vargas Llosa nunca utilizou o Twitter. "Ele não precisava", disse Costa e Silva. Suas palavras estavam sempre nas redes sociais, virando assunto e gerando reações intensas. Impressionante como um autor tão influente conseguiu conquistar um público vasto sem as ferramentas digitais que hoje são regra para milhões.

A Resistência Virtual: Nunca Tuitei

Modestamente, também posso afirmar: nunca tuitei. Essa decisão gerou uma desconexão com as massas que se comunicam pelo Twitter, mas, como isso não interfere na cotação do dólar, concluo que minha ausência pouco impacta. Donald Trump, por exemplo, tweetou 25 mil vezes durante seu primeiro mandato, e nesses tuítes estavam até incitações polêmicas, como o ataque ao Capitólio em janeiro de 2022. Agora, sob a liderança de Elon Musk, o Twitter promete redefinir o que significa tuitar.

Uma Vida Digital em Retrocesso?

Assim como nunca tuitei, recusei outras redes sociais: nunca orkutei, bloguei ou fotologuei. Com o tempo, percebi que muitos também abandonaram essas plataformas obsoletas. Você ainda conhece alguém que usa Orkut? Portanto, talvez eu apenas tenha sido um precursor na rejeição da modernidade. O máximo que faço é usar o WhatsApp, e olhe lá, sempre pelo computador.

A Simplicidade como Estilo de Vida

Para alguns, a preocupação com a vida digital excessiva é um dilema. No meu caso, a vida digital é quase inexistente. Embora isso possa parecer estranho para quem vive no século 21, é importante lembrar que grandes escritores do século passado criaram obras-primas usando tecnologia rudimentar. Proust, Joyce e Fitzgerald não precisaram de redes sociais ou computadores; apenas uma caneta e papel para expressar suas genialidades.

Ao final das contas, pergunto: é preciso mesmo estar conectado para fazer a diferença? Os grandes nomes da literatura nos mostram o caminho: autenticidade e talento são atemporais.