Prefeita Moema suspende férias e licenças de servidores de saúde em Lauro de Freitas, e a crise se agrava!
2024-12-03
Autor: Maria
Em uma decisão que tem gerado polêmica e preocupações entre os trabalhadores da saúde, a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), anunciou a suspensão das férias e licenças dos servidores da área de saúde. A medida foi publicada em uma portaria no Diário Oficial do Município na última segunda-feira (2), assinada pelo secretário da saúde, Ricardo Santos Silva.
Segundo a gestão, a suspensão é necessária para garantir a continuidade dos serviços essenciais que atendem à população, enfatizando que é uma ação em prol do interesse público. A portaria menciona que as férias poderão ser remarcadas para um “momento oportuno”, mas muitos servidores estão se manifestando contra essa decisão.
É importante destacar que essa suspensão não se aplica a licenças médicas ou aquelas previstas por lei, que são consideradas essenciais para a preservação da saúde dos trabalhadores.
Este movimento ocorre em um momento delicado para a saúde pública em Lauro de Freitas, onde a gestão de Moema enfrenta críticas intensas após a derrota do seu grupo nas recentes eleições. Os ânimos estão acirrados, e a situação se transformou em uma crise, especialmente após o fechamento de pelo menos duas Unidades de Saúde da Família (USFs) e uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no mês passado.
Um médico da UPA de Itinga, que preferiu não se identificar, comentou: “Desde o final das eleições, ocorreu uma série de mudanças drásticas no município. Funcionários foram demitidos, cortes de salário inexplicáveis, e o que se viu em novembro foi o fundo do poço da saúde. A segurança antes terceirizada agora é feita pela Guarda Municipal, e enfermeiros e médicos estão se sentindo cada vez mais inseguros quanto à sua situação profissional.”
Além disso, a situação tem impactado diretamente a qualidade dos atendimentos prestados à população. Com a falta de profissionais e a pressão crescente, há um receio generalizado entre a comunidade de que os serviços de saúde se tornem ainda mais precarizados.
A gestora, cujo mandato termina no dia 31 de dezembro, teve seu estilo controverso de administração constantemente questionado. A administração municipal não se manifestou oficialmente sobre as manifestações dos servidores, deixando a população e os trabalhadores da saúde à mercê da incerteza sobre o futuro dos atendimentos.
Essa crise na saúde pública é um alerta para a importância de uma gestão responsável e comprometida com o bem-estar da população. Os cidadãos de Lauro de Freitas estão cada vez mais alarmados com o que vem acontecendo e clamam por soluções urgentes.