O cometa ATLAS G3, que promete ser uma das atrações celestiais do início de 2025, poderá ser visto a olho nu a partir da segunda semana de janeiro. Espera-se que este incrível objeto astronômico atinja seu ponto mais próximo do Sol, conhecido como periélio, em 13 de janeiro, quando estará a apenas 13,5 milhões de quilômetros da nossa estrela.

Essa aproximação com o Sol também significa que o cometa estará mais próximo da Terra, aumentando as chances de que seu brilho seja visível em várias partes do mundo. No entanto, os cientistas acreditam que a melhor visão desse evento ocorrerá no hemisfério Sul.

Um dos maiores enigmas que fascina os astrônomos é a sobrevivência do ATLAS G3 após sua passagem pelo calor intenso do Sol. “Ele poderá ser fortemente aquecido e, possivelmente, não sobreviverá; mas se resistir, estará entre as mais impressionantes exibições no céu noturno do hemisfério Sul após o periélio”, comentou Nick James, diretor da seção de cometas da British Astronomical Association.

Adicionalmente, uma análise prévia sugere que interferências luminosas podem ocorrer durante o evento. Nos dias que antecedem a chamada “Lua Fria Cheia” de janeiro, uma lua brilhante estará visível no céu oriental, o que poderá dificultar a observação do cometa logo antes de seu pico de visibilidade.

Se o ATLAS G3 conseguir suportar o calor extremo, os observadores poderão vê-lo no céu após o dia 13, com um brilho semelhante ao de Vênus. Essa será uma oportunidade rara, e muitos especialistas enfatizam que a observação deve ser feita por pessoas com experiência, uma vez que a proximidade com o Sol pode causar alterações em sua composição e comportamento.

Prepare seus telescópios e fique atento ao céu! A jornada do cometa ATLAS G3 não é apenas um evento astronômico, mas também uma chance de contemplar a magnífica beleza do universo.