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Presidente do Santos defende mudança na regra de rebaixamento do Brasileirão e cita Fluminense como exemplo

2024-12-23

Autor: Matheus

Presidente do Santos defende mudança na regra de rebaixamento do Brasileirão e cita Fluminense como exemplo

O Santos FC acaba de conquistar a Série B e retorna à elite do Campeonato Brasileiro. Em uma entrevista ao site ge, o presidente do clube paulista, Marcelo Teixeira, levantou um ponto polêmico sobre a regra de rebaixamento. Usando o Fluminense como exemplo, Teixeira ressaltou a situação angustiante do clube carioca, que, após vencer a Libertadores, se viu em risco de rebaixamento no ano seguinte.

Com o Fluminense como referência, o presidente do Santos pede menos rebaixados no Brasileirão.

Atualmente, o Campeonato Brasileiro conta com 20 equipes e quatro delas são rebaixadas anualmente. Segundo Marcelo Teixeira, esse número é exagerado, especialmente considerando a quantidade de competições que os clubes brasileiros enfrentam, como a Copa do Brasil e a Copa Libertadores. Para ele, é fundamental que os times possam escolher suas prioridades.

"Ainda não tive a chance de conversar com Leila Pereira, presidente do Palmeiras, mas acredito que devemos discutir uma mudança nesse critério. É uma tradição e uma parte importante da história dos clubes brasileiros. Não podemos aceitar que um time, como foi o caso do Fluminense, que conquistou um título tão importante no ano anterior, detenha a possibilidade de cair para a Série B", afirmou Teixeira.

O presidente do Santos sugeriu que o ideal seria rebaixar apenas dois times, ao invés de quatro. Durante o Conselho Técnico, foi discutida também a possibilidade de três rebaixados, mas ele acredita que, nesse caso, deveria haver um confronto entre as equipes ameaçadas.

Essa proposta de mudança na regra de rebaixamento gerou uma série de opiniões entre torcedores e especialistas. Muitos concordam que a pressão intensa sobre os clubes, somada à vastidão do calendário, pode levar a um desgaste excessivo e influenciar negativamente nos resultados.

Além disso, a importância das liberações de jogadores para competições internacionais e o gerenciamento de elenco são pontos que fazem parte deste debate. A pressão para manter um bom desempenho em diferentes torneios torna a vida dos clubes, especialmente aqueles com menos recursos financeiros, ainda mais desafiadora.

Marcelo Teixeira concluiu a entrevista enfatizando a necessidade de uma discussão mais ampla entre os dirigentes para encontrar soluções que beneficiem o futebol brasileiro como um todo. Ele acredita que não apenas o Santos, mas vários clubes compartilham dessa visão, e que mudanças precisam ser consideradas para garantir a competitividade e a saúde financeira das equipes.