Negócios

Primeira Privatização Sob Miles: Empresa Argentina Passa a Mãos de Trumpista!

2025-01-09

Autor: João

A recentíssima decisão do governo de Javier Milei, que levará à privatização da Impsa, uma das mais importantes estatais da Argentina, provoca polêmica e reações diversas. A Província de Mendoza, com 21,2% de participação na empresa, apoiou a medida que visa a transferência controle da estatal para a americana ARC Energy. Essa movimentação levantou questões sobre o futuro da companhia e seu impacto na indústria nacional.

Histórias de Sucesso

Fundada em 1907 por Enrique Pescarmona, a Impsa começou como uma metalúrgica dedicada à produção de peças de reposição em ferro fundido, mas ao longo do século evoluiu para se tornar uma gigante na área de energia. A empresa tem um histórico robusto, participando de projetos hidrelétricos, parques eólicos e até energia nuclear, além de colaborar com a indústria de petróleo e gás, contando atualmente com 660 profissionais altamente qualificados.

Concorrência e Assunção

Quando Milei abriu a concorrência para a aquisição das ações da Impsa, a ARC Energy foi a única a apresentar uma proposta. O governo está transferindo o controle da empresa, que era dividida entre o Estado (63,7%), a Província de Mendoza, um fundo de credores e a família Pescarmona. A nova gestão americana fará um pagamento inicial de US$ 7 milhões, representa 25% da proposta total de capitalização da empresa, que soma US$ 27 milhões. Contudo, a Impsa ainda enfrenta um passivo alarmante estimado em US$ 570 milhões, com credores como o Banco Nação e o BID, o que levanta dúvidas sobre a viabilidade financeira a longo prazo.

Um Futuro Incerto?

A privatização da Impsa não é apenas um passo na política econômica de Milei, como também suscita debates sobre a gestão das estatais na Argentina. Especialistas argumentam que, embora a iniciativa busque eficiência através da privatização, é fundamental garantir que a nova gestão mantenha o compromisso com a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento social. A transição para o controle americano, predominantemente ligado a políticos da era Trump, poderá trazer tanto desafios quanto oportunidades para o futuro da energia na Argentina.

Prepare-se, pois este é apenas o começo de uma avalanche de mudanças no cenário econômico e social argentino!