Putin Lança Ameaças a Zelenski com Novo Míssil e Deixa 1 Milhão de Ucranianos sem Luz!
2024-11-28
Autor: Mariana
Recentemente, o presidente russo Vladimir Putin lançou um aviso intimidante a Volodimir Zelenski, destacando que pode atacar "centros de decisão em Kiev" com um novo míssil, conhecido como Orechnik. Esta é considerada uma de suas frases mais agressivas e diretas desde o início da guerra em 2022.
Durante uma cúpula em Astana, no Cazaquistão, Putin fez essa declaração, ao mesmo tempo em que realizou um mega-ataque aéreo que deixou ao menos 1 milhão de ucranianos sem eletricidade. Ele justificou suas ações como uma "resposta às ações dos inimigos", se referindo ao apoio dos Estados Unidos e aliados à Ucrânia.
Desde que Kiev recebeu autorização para usar armas com maior alcance, Zelenski tem promovido uma série de contra-ataques. Em resposta, Putin detalhou publicamente o uso do míssil Orechnik, um armamento balístico de alcance intermediário, com múltiplas ogivas, projetado para ser usado em conflitos nucleares. Segundo Putin, essa arma não possui iguais no mundo e, em grande número, pode causar danos comparáveis aos de um ataque nuclear.
O ataque liderado pela Rússia se concentrou em instalações do setor energético da Ucrânia, um alvo estratégico para desestabilizar o país antes da chegada do inverno. A quantidade de mísseis utilizados, especialmente os modernos mísseis de cruzeiro Kalibr, impressionou os analistas, pois este foi um dos maiores ataques desde o início do conflito. O inverno se aproxima e as temperaturas em Kiev já estão abaixo de zero, obrigando os moradores a buscar abrigo em estações de metrô durante os alertas de ataque.
Os números do ataque são alarmantes: 97 drones lançados, com apenas 35 abatidos, além de 85 mísseis Kalibr, dos quais 76 foram interceptados. As forças ucranianas também enfrentaram 3 mísseis de cruzeiro Kh-59, que foram totalmente derrubados, e 3 mísseis disparados pelo sistema S-300, que não foram interceptados.
O uso de mísseis Kalibr, que custam entre US$ 1 milhão (cerca de R$ 6 milhões) e US$ 6,5 milhões (R$ 39 milhões), gera preocupações sobre a capacidade de financiamento das operações militares russas. Em contraste, um drone de ataque Shahed-136 tem um custo bem mais acessível, de cerca de US$ 20 mil (R$ 120 mil).
O impacto dos ataques não se limita a danos materiais; a falta de eletricidade afeta diretamente os sistemas de aquecimento público, o que pode gerar uma crise humanitária com a chegada do frio. No anúncio a respeito dos cortes de energia, o ministro da Energia ucraniano, German Galuschenko, informou que a situação é crítica, e a população está passando por apagões controlados enquanto as redes elétricas são reparadas.
A situação em Kiev e em Lviv, uma das principais cidades do oeste da Ucrânia, continua instável, com a população enfrentando constantes problemas de abastecimento de energia e água, além da preocupação com a segurança. Enquanto isso, a incerteza sobre a resposta da comunidade internacional, especialmente dos EUA, continua a pairar sobre o conflito, levando muitos a se perguntar até onde irão as ações de Putin e quais serão as consequências para Zelenski e seu governo.