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Queda drástica nas vendas da Tesla na Europa: 49% a menos após apoio controverso de Musk

2025-03-25

Autor: Fernanda

As vendas da Tesla na Europa despencaram impressionantes 49% nos dois primeiros meses de 2025 em comparação com um ano antes, mesmo em um mercado de veículos elétricos que está em franca expansão, de acordo com dados divulgados pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis.

Esse colapso nas vendas ocorre em um contexto onde a procura por veículos elétricos continua a crescer, com um aumento de 28,4% nas vendas totais de veículos elétricos a bateria no continente. Enquanto isso, a Tesla, uma das líderes do setor, viu suas vendas caírem de mais de 37 mil unidades para apenas 19 mil.

O apoio explícito de Elon Musk ao partido de extrema direita na Alemanha nas eleições do mês passado parece ter contribuído para essa queda acentuada. O CEO também se alinhou ao governo de Donald Trump nos Estados Unidos, o que gerou uma onda de críticas de políticos e da mídia. Esses fatores, juntamente com reclamações sobre a qualidade de modelos mais antigos da Tesla, têm levado a protestos em concessionárias e eventos da marca, evidenciando um descontentamento visível entre os consumidores.

Além disso, a concorrência se intensificou, especialmente com a ascensão da fabricante chinesa BYD, que aumentou suas vendas de veículos elétricos e híbridos em 40% no último ano. Essa nova dinâmica de mercado mostra que a Tesla não pode mais ser considerada a única gigante nesse setor, pois outros competidores estão rapidamente capturando mercado e adoção por parte dos consumidores.

Esses acontecimentos refletem um problema maior para a Tesla, que está enfrentando sua primeira queda anual nas vendas globalmente, mostrando que a marca pode estar perdendo o apelo junto a consumidores que antigamente eram leais. Diante dessa situação alarmante, o futuro da Tesla na Europa e no mundo pode estar em risco.

Se a Tesla não conseguir reverter essa tendência e conquistar novamente a confiança do público, suas estratégias e decisões de liderança poderão ser questionadas ainda mais nas esferas política e econômica.