Nação

Quinze Pessoas Presas em Grande Operação Contra Quadrilha de Anabolizantes Ilegais no RJ e DF

2025-01-14

Autor: Lucas

Operação Kairos e Prisões em Massa

Nesta terça-feira (14), a Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com o Ministério Público, desencadeou a Operação Kairos, resultando na prisão de quinze indivíduos suspeitos de integrar uma quadrilha dedicada à fabricação e comercialização de anabolizantes clandestinos.

Perigos dos Produtos Contaminados

As investigações indicam que esses produtos poderiam estar contaminados com substâncias altamente tóxicas, incluindo inseticidas perigosos. Dentre as marcas identificadas sem registro na Anvisa estão: Next, Thunder Group, Venon, Pharma Bulls, Supreme, Kraft, Phenix e Blank. Nossa reportagem tentou contato com essas empresas, mas ainda não recebeu retorno.

Detalhes da Operação e Mandados Emissão

Durante a operação, foram emitidos 15 mandados de prisão e 23 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro e do Distrito Federal. O principal suspeito, conhecido como Boss, foi detido em sua residência localizada em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio. Curiosamente, o muro de sua casa exibia mensagens intimidadoras, alertando sobre a suposta proteção do local.

Financiamento de Eventos de Fisiculturismo

A quadrilha é acusada de patrocinar eventos de fisiculturismo e de dar apoio a atletas profissionais, utilizando essas ações como uma estratégia para alavancar suas vendas. De acordo com a Delegacia de Niterói, os lucros do esquema podem ter alcançado aproximadamente R$ 80 milhões em apenas seis meses, com anúncios disseminados em plataformas digitais e redes sociais.

Importância da Investigação e Ação Legal

"Este pode ser o maior grupo de revenda de anabolizantes do Brasil. Nesta fase da operação, estamos mirando nos líderes da organização", afirmou o delegado Luiz Henrique Marques. O promotor Pedro Simão acrescentou que o grupo distribuía produtos para 26 estados brasileiros e utilizava locais controlados pelo tráfico de drogas como base para dificultar a fiscalização.

Início das Investigações e Colaboração

As investigações iniciaram em junho de 2024, contando com a colaboração do setor de fiscalização dos Correios, que detectou um volume suspeito de remessas diárias de substâncias. Durante as apurações, mais de 2.000 produtos ilegais foram confiscados, totalizando um valor superior a R$ 500 mil.

Atração por Preços Baixos

Além disso, a quadrilha chamava a atenção dos consumidores ao oferecer seus produtos a preços bem mais baixos do que os das farmácias autorizadas. Para comparação, um miligrama de hormônio regulamentado custa em média R$ 50 e só pode ser adquirido com receita médica, enquanto a mesma quantidade era vendida pelo grupo por apenas R$ 18, sem qualquer controle ou exigência de prescrição.

Reflexões Sobre a Saúde Pública

A operação revela não apenas a extensão do comércio ilegal de substâncias, mas também a necessidade urgente de ação para proteger a saúde pública e combater a crescente cultura do uso de anabolizantes no Brasil. Fique ligado, pois esta história ainda pode ter desdobramentos impactantes!