Regina Duarte, a renomada atriz brasileira, chocou o público na quinta-feira (19/12) ao expressar seu entusiasmo pelo filme 'Ainda Estou Aqui'. Seu elogio ao longa-metragem gerou uma onda de reações nas redes sociais, especialmente considerando que a atriz já manifestou opiniões controversas sobre a ditadura militar, tema abordado de forma crítica no filme.

Durante sua participação no canal Se Lig, no YouTube, Regina elogiou a performance da atriz Fernanda Torres e a direção do aclamado cineasta Walter Salles. “Ainda Estou Aqui. A Fernandinha Torres, meu Deus. Me deu vontade de fazer cinema. Que coisa maravilhosa. Que direção. Que texto!”, exclamou Regina, deixando os espectadores surpresos com sua paixão pela sétima arte.

Essa declaração se torna ainda mais intrigante quando lembramos que, em 2020, Regina, então secretária especial de Cultura sob o governo de Jair Bolsonaro, foi criticada por minimizar as atrocidades da ditadura militar ao dizer: “Ficar cobrando coisas que aconteceram nos anos 1960, 1970, 1980… Gente, é para frente que se olha.” Essa postura gerou uma onda de indignação e debate público no Brasil.

O filme 'Ainda Estou Aqui' levanta questões sensíveis sobre o passado do Brasil, e a postura de Regina Duarte confirma a complexidade da discussão sobre memória e arte no contexto atual. A atriz, que sempre foi figura polarizadora, parece agora navegar entre diferentes narrativas e opiniões, tornando-se um assunto quente nas redes sociais.

Agora, o que os fãs e críticos da atriz estão esperando saber é: será que essa nova apreciação pela arte a levará a repensar suas opiniões sobre a história do Brasil? O que vem a seguir para Regina Duarte nesse cenário controverso?