Em um vídeo explosivo enviado à Massa FM de Cascavel (PR) nesta quarta-feira (26), Léo Índio não poupou críticas ao PL, aos partidos de direita e ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). O ex-assessor de Bolsonaro expressou sua indignação ao afirmar que esses grupos não estão priorizando o projeto de lei que poderia anistiar os apoiadores do ex-presidente envolvidos nos atos violentos de 8 de janeiro, quando prédios públicos foram invadidos e destruídos por manifestantes.

Nesta quinta-feira (27), a situação se agravou para Léo Índio, pois a Primeira Turma do STF decidiu por maioria manter a ação penal contra ele, ignorando o recurso apresentado por sua defesa. Essa notícia abalou suas esperanças de uma resolução rápida, intensificando seu temor de uma prisão iminente.

Procurada para comentar sobre a decisão de Léo em deixar o Brasil, sua defesa optou por não se manifestar diretamente. No entanto, Léo revelou que está na Argentina há mais de 20 dias e que sua permanência depende de uma permissão que precisa ser renovada a cada três meses. Durante a gravação, ele expressou seu receio de ser preso ao tentar renovar o documento, o que intensifica a contestação aos métodos legais utilizados contra ele.

Ele se mostrou enfático ao afirmar que, se a anistia fosse realmente uma prioridade, os 92 deputados do PL, junto com outros partidos de direita, teriam mobilizado esforços para suspender as votações na Câmara e garantir que seus apoiadores não enfrentassem severas consequências legais. O que está em jogo não é apenas a liberdade de Léo, mas a própria dinâmica do cenário político brasileiro que continua a ser abalado pelos eventos de janeiro.

O desfecho desses eventos pode definir não apenas o futuro de Léo Índio, mas moldar a narrativa política no Brasil nos próximos meses. Fique atento, pois os desdobramentos podem ser surpreendentes!