No último sábado (15), o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, liderou uma videoconferência com 25 líderes mundiais para discutir um possível acordo de paz na Ucrânia, à medida que as nações tentam intensificar a pressão sobre o presidente russo, Vladimir Putin.

Starmer descreveu essa aliança internacional como uma "coalizão dos dispostos", enfatizando a determinação dos países em apoiar a Ucrânia contra a agressão russa. Apesar de um avanço inicial nas conversações, a resistência russa continua, e os EUA estão enfatizando a importância de um cessar-fogo.

"Devemos continuar progredindo e nos preparando para uma paz que seja segura e duradoura", declarou Starmer, reiterando que Putin parece relutante em engajar-se em negociações genuínas de paz. Durante a conversa, Starmer afirmou diretamente que Putin "não está levando a paz a sério", enquanto analisavam a proposta de trégua divulgada pelos Estados Unidos durante encontros na Arábia Saudita.

Enquanto isso, Putin defendeu que qualquer aceitação dos termos dos EUA deve ser precedida de discussões sobre concessões da parte da Ucrânia. Ele mencionou, "A ideia é correta e certamente a apoiamos. Mas há questões que precisam ser debatidas." Starmer, por sua vez, acusou Putin de tentar desviar o foco das discussões, ressaltando que a conversa soberana tem um prazo e que, mais cedo ou mais tarde, Putin deverá se sentar à mesa para discutir de forma séria.

O primeiro-ministro fez um apelo urgente para que os ataques contra a Ucrânia cessem, afirmando: "Que as armas se calem e que um cessar-fogo seja acordado imediatamente." Starmer também destacou que as negociações devem vislumbrar uma paz duradoura, não apenas uma pausa temporária nas hostilidades. Ele propôs a criação de um mecanismo para gerenciar e monitorar este cessar-fogo, respaldado por acordos de segurança robustos através da coalizão formada.

Compromissos adicionais foram discutidos durante a reunião, incluindo a necessidade de fortalecer a segurança e defesa da Europa, como uma resposta ao avanço contínuo de Putin. "Não vamos aguardar passivamente que Putin aja", afirmou Starmer. Os líderes concordaram em aumentar a pressão sobre a Rússia, intensificar as sanções econômicas e continuar o apoio militar à Ucrânia, visando criar condições que forcem Putin à mesa de negociações.

"Estamos prontos para avançar para uma fase operacional", concluiu Starmer, em um claro sinal de que a comunidade internacional está unida na busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito.