Nação

Revelações chocantes: Mauro Cid admite inexistência de fraude nas eleições de 2022!

2024-11-26

Autor: Mariana

A Polícia Federal (PF) revelou, em novas investigações que envolvem a tentativa de golpe de Estado de 2023, conversas intrigantes entre militares que tentaram desacreditar o processo eleitoral do Brasil, mesmo sabendo que não havia indícios de fraude. Os documentos, divulgados nesta terça-feira (26), revelam uma conversa entre o tenente-coronel Mauro Cid e o coronel Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, registrada em 4 de outubro de 2022, apenas dois dias após o primeiro turno das eleições.

Nas mensagens, Cid demonstra preocupação com sua segurança e a possibilidade de prisão por sua participação em atividades golpistas. Às 18h53, Cavaliere manda uma mensagem inquieta: “espero, sinceramente, que vocês saibam o que estão fazendo”. Cid responde rapidamente, às 19h13: “Eu também... Senão estou preso”. O diálogo se intensifica quando Cavaliere pergunta se conseguiram descobrir alguma fraude nas eleições. Cid confirma, às 22h28, que não encontraram nada: “Nada... Nenhum indício de fraude”.

De acordo com as investigações, essa confirmação apenas reforça o caráter criminoso das tentativas dos envolvidos em espalhar desinformação sobre as urnas eletrônicas e o processo eleitoral. Durante o ano de 2022, o então presidente Jair Bolsonaro fez várias tentativas de minar a confiança nas urnas, incluindo transmissões ao vivo e reuniões com embaixadores para espalhar informações enganosas, culminando na condenação pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornou inelegível até 2030.

A situação se agravou quando, 28 dias depois, o coronel Romão Correa cobrou uma atualização de Cid: “Quando puder falar me dê um toque. Alguma evolução que nos deixe otimista?”. Cid, mais uma vez, reiterou que não houve nada: “Até agora... nada. Nenhuma bala de prata…”. Essa troca de mensagens ocorreu dois dias após o segundo turno das eleições, onde Bolsonaro foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda em 6 de novembro, Cid recebeu outra pressão do tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, a quem afirmou: "Cara, esse é o grande problema de tudo. Essa tal da prova aí”. Ele lamentou a dificuldade em encontrar qualquer evidência de fraude, mencionando que havia pessoas infiltradas que monitorem e fornecem informações sobre as tentativas de desacreditar o processo eleitoral. Ferreira Lima, frustrado, se pergunta: "Jogo a toalha então?", e defende a ideia de um golpe: "Eu sei que tentaram levar até o fim sem quebra institucional, mas foi tudo fora da lei do lado de lá. Chega, irmão».

Essas revelações não apenas expõem a fragilidade das alegações de fraude, mas também levantam sérias questões sobre a integridade dos processos democráticos no Brasil e o papel de figuras militares nesse contexto. O que mais poderá ser desvendado nas investigações? A população brasileira merece respostas verdadeiras e justas!