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Santander: Nadando em um Mar de Desafios sem Pedras nos Bolsos!

2025-04-22

Autor: João

Santander em Ascensão: Resultados Impressionantes em 2024!

NOVA YORK – O Santander está surfando uma onda positiva em 2024! As ações do banco já subiram cerca de 35% desde janeiro, fazendo com que ele ultrapassasse o UBS, assumindo o posto de segundo maior banco da Europa, apenas atrás do HSBC.

E não é só isso! O lucro deste ano superou todas as expectativas, atingindo um recorde com um retorno sobre ativos tangíveis espetacular de 16,3%, com a meta de chegar a 17% até o final do ano.

Desigualdade no Mercado: A Visão de Ana Botín!

Apesar de todos esses resultados positivos, a presidente-executiva do Santander, Ana Botín, não esconde sua preocupação. Em uma conferência hoje em Nova York, ela afirmou que o banco está competindo em desvantagem: “Um banco com retorno desses nos Estados Unidos tem um múltiplo muito maior do que na Europa. Estou disposta a nadar, mas quero nadar como os outros, não com pedras nos bolsos!”

Ana, a quarta geração da família Botín à frente do banco fundado em 1857, destaca que a ‘regulamentação excessiva’ em alguns mercados e sistemas tributários desiguais prejudicam o setor bancário.

Desafios e Oportunidades: A Visão de Futuro!

“Na Europa e na América Latina, enfrentamos um sobrecusto que nos penaliza”, alertou. “O custo do capital aqui é muito mais alto.” Segundo ela, o mundo necessitará de mais investimentos, e é fundamental que os governos adotem uma postura mais favorável às empresas.

Em relação aos EUA, Ana acredita que o apoio governamental à indústria é essencial, mas alerta que o aumento das tarifas pode gerar efeitos colaterais, como mais inflação e uma possível desaceleração na economia global.

América Latina: Um Terreno Promissor!

Na nova configuração da economia mundial, Botín enxerga oportunidades para a América Latina. Ela acredita que a região pode abrir novos mercados por meio de acordos comerciais e negociações diretas.

Focando no Brasil – onde o Santander arrecada cerca de 22% de sua receita global – Ana vê um ‘trend positivo’ no horizonte: “Haverá volatilidade, mas os pontos mais baixos serão sempre mais altos do que antes!”