Em uma movimentação que promete impactar a estrutura financeira de ambos os clubes, São Paulo e Botafogo selaram um acordo na Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) relativas às dívidas envolvendo os jogadores Tchê Tchê e Lucas Perri.

O que aconteceu?

A primeira parcela do acordo foi rapidamente liquidada pelo Botafogo e já está na conta do São Paulo, que agora pode respirar mais aliviado. O parcelamento contempla mais cinco cotas, com a última programada para ser paga em maio de 2025.

Os valores acordados não são apenas os montantes devidos, mas também incluem juros e correção monetária. Além disso, os honorários advocatícios serão arcados pelo Botafogo. Isso significa que o São Paulo está suspendendo o processo judicial que estava em trâmite no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, o qual ainda não tinha homologado a dívida e se encontra em recesso.

Inicialmente, o São Paulo cobrava R$ 3,8 milhões do Botafogo pela transferência do volante Tchê Tchê. O valor original da negociação era de R$ 4,8 milhões, mas um abatimento foi concedido devido à contratação de Erison por empréstimo pelo clube paulista.

Em relação ao goleiro Lucas Perri, que foi vendido para o Lyon, o São Paulo tinha direito a 18,3% dos direitos econômicos, somando um total de R$ 9,8 milhões. Contudo, estimativas apontam que ainda restam cerca de R$ 3 milhões a serem recebidos.

Mudanças no Elenco

Enquanto o acordo se formaliza, já há movimentações no mercado. Tchê Tchê, que não tinha se destacado na temporada e estava atuando como reserva, não teve seu contrato renovado e se prepara para um novo desafio no Vasco, onde espera recuperar seu lugar de destaque.

Essa resolução traz um alívio financeiro tanto para o São Paulo quanto para o Botafogo, que lutam em um cenário cheio de desafios nas competições nacionais.