O São Paulo está prestes a selar um impressionante acordo de investimento com o bilionário grego Evangelos Marinakis, focando principalmente nas categorias de base do clube. No entanto, o impacto financeiro desse acordo não ficará restrito apenas aos jovens atletas, oferecendo a possibilidade de fortalecer também o time profissional.

O que está em jogo?

As negociações estão avançadas para um investimento shocking de US$ 100 milhões (cerca de R$ 619 milhões) a cada três ou cinco anos—um detalhe ainda em debate. O contrato inicial terá a duração de dez anos, e há a previsão de revisões financeiras a cada cinco anos após a conclusão do primeiro ciclo, que será em 2035.

O planejamento do Tricolor já destina cerca de R$ 40 milhões às categorias de base em 2025. Com a injeção de capital grega, esse valor poderia mais que triplicar! Se o investimento se concretizar a cada cinco anos, o clube pode esperar um aporte de aproximadamente US$ 20 milhões anuais (R$ 124 milhões). Este montante não apenas ajudará na contratação de novos talentos para a base, mas também poderá ser alocado em outras áreas, incluindo o elenco profissional.

Além disso, o propósito dessa aliança é atrair jogadores praticamente prontos para o time principal. O São Paulo poderá realizar aquisições semelhantes à famosa transferência de Vitor Roque do Athletico-PR, que pagou a multa ao Cruzeiro por um atleta ainda sub-20, mantendo a possibilidade de chegada através das categorias de base.

A proposta de captação de investimento

A proposta de captação de investimento já recebeu o sinal verde do Conselho de Administração do São Paulo. A direção convocou uma reunião extraordinária para que o presidente Julio Casares apresente todos os detalhes da proposta ao colegiado, com a expectativa de deixar tudo perfeitamente alinhado antes da apresentação oficial.

E o que ainda falta para a assinatura?

Embora a expectativa seja de fechar o acordo em breve, algumas questões menores ainda estão sendo debatidas. Fontes revelaram que a divisão de porcentagens entre Marinakis e o Tricolor não é um obstáculo, já que o clube deverá manter uma fatia majoritária entre 60% e 70%.

Uma das discussões gira em torno da idade limite para contratações com o suporte financeiro do fundo grego. É amplamente reconhecido que jogadores acima de 21 anos já enfrentam dificuldade no mercado europeu, mas essa idade ainda não foi acordada.

No caso de operações para atletas identificados pelo fundo com menos de 20 anos, ainda há um debate sobre a possibilidade de que joguem diretamente no profissional. Se o atleta se filiar às categorias de base, estará dentro do escopo do fundo, mas o São Paulo analisa como poderá integrar rapidamente novos talentos ao time principal.

Outra questão que está quase definida é a comissão que vai regularizar a parceria. A estrutura desse grupo, quantas pessoas farão parte, e quem irá indicar os membros, são detalhes cruciais que precisam ser resolvidos. Além disso, a divisão de comissões poderá ser proporcional às porcentagens de venda dos atletas formados.

Outro ponto essencial é que o fundo manterá uma porcentagem dos atletas formados nas categorias de base do São Paulo, mesmo que estes permaneçam no clube por um período longo. Por exemplo, se Rodrigo Nestor fosse formado sob o contrato vigente com o fundo, os investidores gregos teriam direito a uma porcentagem da venda, independentemente da idade com a qual o atleta deixasse o Tricolor.

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