Estamos na penúltima semana do ano e, sem dúvida, uma das mais importantes no cenário econômico. No Brasil, as atenções estão voltadas para a Ata do Copom, que será divulgada na terça-feira (17), especialmente após a recente decisão de aumentar a taxa básica de juros em 1 ponto percentual. O documento deverá trazer insights cruciais sobre a política monetária e possíveis novas altas nas próximas reuniões, deixando o mercado em expectativa.

Enquanto isso, o andamento do pacote fiscal de contenção de gastos no Congresso continua a ser observado de perto. A cada passo, analistas buscam entender como essas medidas poderão impactar a economia nacional.

Na quinta-feira, o Banco Central também divulgará seu Relatório Trimestral de Inflação, que fornecerá uma visão atualizada sobre as pressões inflacionárias que o país enfrenta. Outra informação aguardada é a Arrecadação Federal de novembro, que será divulgada em breve, mas ainda sem data definida.

Nos Estados Unidos, a semana será marcada pela decisão de juros do FOMC, que ocorrerá na quarta-feira (18). Espera-se uma redução de 25 pontos-base, com a nova taxa variando entre 4,25% a 4,5%. As atenções estarão voltadas para o comunicado que acompanhará a decisão e o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, que poderá indicar a continuidade ou pausa dos cortes nas taxas de juros.

Além disso, no dia seguinte à decisão, os investidores irão receber os dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA do terceiro trimestre, com expectativa de crescimento de 2,8%. Essa informação poderá influenciar as expectativas do mercado em relação ao desempenho da economia americana.

Na sexta-feira, o índice PCE, uma das principais métricas de inflação, será divulgado, oferecendo mais dados cruciais após a fala do Fed.

E não para por aí! O cenário global também conta com dados significativos da China, que serão apresentados neste domingo, incluindo métricas sobre preços de imóveis, investimentos em ativos fixos, produção industrial anual, taxa de desemprego e vendas no varejo. As expectativas para esses dados são grandes, considerando que a China é uma das maiores economias do mundo e suas estatísticas podem impactar diretamente os mercados globais.

Em resumo, esta semana é recheada de eventos que poderão alterar o rumo das economias brasileira e americana, além de influenciar a dinâmica global. Fique atento, pois as decisões que ocorrerão podem ter repercussões por longos períodos.